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Taça de Portugal: Começar com o pé esquerdo e vencer com o direito

Um golo madrugador e a lesão do criativo Di María deixaram o Benfica em apuros, mas três golos em sete minutos na segunda parte ajudaram as Águias a eliminar o Farense nos oitavos-de-final da Taça de Portugal.

Moralizado pela conquista da Taça da Liga no fim-de-semana, frente aos Leões de Lisboa, o Benfica entrou com vontade de marcar cedo frente aos Leões de Faro e quase o conseguiu no minuto inaugural, quando Carreras cruzou largo, Di María dominou à entrada da área e rematou, fazendo a bola passar a centímetros do ângulo superior. No entanto, o que as Águias não contavam era com vontade idêntica dos algarvios, pois aos sete minutos um canto na direita foi correspondido com um cabeceamento certeiro por parte de Tomané no centro da área, junto a três adversários.

Surpreendido, o Benfica tratou de intensificar a pressão, mas pela frente foi encontrando um Farense com a lição bem estudada e sólido quando a bola se aproximava da sua área. O melhor que os visitantes conseguiram foi um livre lateral direto de Di María, aos 22 minutos, com Ricardo Velho a efetuar uma defesa apertada. A revelar dificuldades no processo ofensivo, a tarefa do Benfica ficou mais complicada à beira do intervalo, quando Di María foi substituído devido a problemas físicos.

Tal como na primeira parte, os instantes iniciais da segunda também poderiam ter sido fatais para o Benfica, só que o remate de Tomané, apesar de sofrer um desvio, foi à figura de Samuel Soares (50′). Este lance pareceu ter sido a gota de água para os lisboetas, já que se seguiu um vendaval ofensivo arrasador.

Aos 56′, Schjelderup teve uma movimentação em tudo idêntica à do golo frente ao Sporting, no sábado, e fez o empate. Ainda não se tinha recomposto e o Farense já estava a ver a reviravolta ser consumada, os 58′, num passe longo de Carreras que Arthur Cabral dominou e rematou cruzado na passada. A terminar, aos 62′, jogada de insistência pela direita, com Bah a iniciar o lance e a concluí-lo, aparecendo para recarregar o remate de Arthur Cabral que Ricardo Velho tinha defendido de forma brilhante. O Farense foi incapaz de reagir e o Benfica controlou os acontecimentos até final, com os anfitriões a só conseguirem criar perigo aos 88 minutos, num remate em esforço de Elves Baldé, fraco e à figura de Samuel Soares.

O Benfica fica agora à espera do vencedor do duelo entre Braga e Lusitano de Évora, marcado para esta quarta-feira, para conhecer o seu adversário nos quartos-de-final.

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