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Liga Betclic: FC Porto volta a perder e cai para o terceiro lugar

O Gil Vicente vergou o FC Porto à segunda derrota consecutiva na Liga Betclic, terceira em todas as provas. O resultado final, favorável aos minhotos por 3-1, explica-se com a boa organização dos gilistas, em cujo seio sobra muito talento individual – Félix Correia à cabeça -, e mais uma entrada em falso do FC Porto em campo, tal como na Choupana, o que fez com que a equipa às ordens de Vítor Bruno voltasse a sofrer um golo cedo e a ter de correr atrás do prejuízo.

Quis o destino que fosse Pablo, filho do ex-avançado Pena, que marcou 42 golos nas duas épocas em que representou o FC Porto (2000/2001 e 2001/2002), a marcar o primeiro golo do Gil Vicente aos azuis e brancos. Um lance em que Félix Correia encontra Fujimoto numa rotura curta na grande área visitante e o médio japonês faz um passe “de morte” para o toque decisivo de Pablo.

A resposta portista fez-se sentir, ainda que sem criar lances de golo mais flagrantes do que aquele que Samu quase converteu, de cabeça, antes do golo inaugural do adversário.

Vítor Bruno apostara em Galeno a extremo esquerdo, recuperando Moura para a lateral esquerda, e apostando em Fábio Vieira para o flanco direito do ataque, com Namaso a apoiar Samu no eixo. Mas foi com alguma tranquilidade que o Gil Vicente anulou as investidas dos dragões e inclusive podia ter feito o 2-0 por Touré, antes do descanso.

A história da segunda parte começou a ser escrita por um jogador: Gonçalo Borges. Recém-entrado para o lugar do apagado Galeno, o extremo fez o empate num remate rasteiro, a partir do lado esquerdo da grande área, ao poste mais distante, e fez por empolgar equipa e adeptos para uma reviravolta que parecia bastante provável, com tanto tempo de jogo pela frente.

Contudo, não tardou até que Josué recolocasse o Gil Vicente na frente do marcador, enganando a marcação de Namaso para, num canto, surgir ao segundo poste para efetuar o toque decisivo.

O FC Porto sentiu o 2-1, e de que maneira. Deixou de conseguir empurrar o Gil Vicente para o seu último reduto e nem a colocação de Gul junto de Samu, no ataque, deixou a baliza minhota sob especial ameaça. Na parte final, Nico foi expulso de forma direta, com recurso ao VAR, ele que inicialmente e instantes antes tinha sido expulso por Fábio Veríssimo por acumulação de amarelos.

Foi já reduzida a dez jogadores que a equipa de Vítor Bruno tentou reentrar no encontro, com mais um golo de Gonçalo Borges – um disparo cruzado, rasteiro, de fora da área. Mas na noite em que tudo correu mal, o VAR chamou Fábio Veríssimo e encontrou uma grande penalidade cometida por Otávio, na outra grande área, no início da jogada – um lance semelhante a outro que aconteceu na visita do FC Porto ao terreno do Famalicão, também para a Liga, em que um golo de Samu é invalidado devido a uma falta prévia para penálti na outra grande área.

Félix Correia converteu o penálti e o resultado fixou-se num 3-1 final que faz os dragões caírem para o terceiro lugar, com os mesmos 40 pontos, perdendo o segundo lugar para o Benfica (41 pontos) e ficando a quatro pontos do líder Sporting.

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