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Numa noite em que saiu tudo bem aos encarnados, o Benfica goleou o Atlético de Madrid por 4-0, mas até podia ter marcado mais, não fosse Oblak. Dois jogos e duas vitórias na fase regular da Liga dos Campeões, a equipa da Luz soma seis pontos.
Bruno Lage surpreendeu com o regresso de Bah ao lado direito, mais ainda ao deixar António Silva no banco, mantendo Tomás Araújo no onze, desta vez a central, ao lado de Otamendi. E se o erro do jovem central no primeiro minuto, que perdeu a bola para Griezmann quando tentava sair a jogar, ainda assustou os adeptos, a defesa que Pavlidis obrigou Oblak a fazer aos 6′, mostrou que a equipa estava preparada para discutir o resultado com os ‘colchoneros’.
Era a enorme a pressão encarnada, não foi por isso de estranhar que aos 13′ Akturkoglu tenha marcado. Recuperação de Aursnes, cruzamento para o turco que na cara de Oblak atirou para o fundo da baliza. O Atlético esboçou reação primeiro por intermédio de Griezmann, que cruzou para as mãos de Trubin, depois Samuel Lino, remate à meia-volta que saiu ao lado.
Houve depois aqui um período em que a equipa de Simeone conseguiu ter mais bola, mas o Benfica estava bem a fechar os espaços e Trubin era um mero espetador. Até que aos 37′, novamente Samuel Lino em iniciativa individual, driblou Bah e rematou cruzado, foi a barra que evitou o empate. Quando tudo se preparava para o descanso, mais uma desatenção defensiva dos ‘colchoneros’, Bah lançou Di María, o argentino colocou a bola nas costas da defesa adversária, Pavlidis apareceu ao segundo poste a desviar mas a bola foi caprichosamente embater no ferro.
Simeone fez três substituições de uma assentada ao intervalo, mas foi novamente o Benfica que entrou melhor em jogo. Pavlidis cai na área aos 49′, num lance em que inicialmente o árbitro nada assinalou, mas depois de alertado pelo VAR foi ver as imagens e assinalou grande penalidade. O grego foi pisado por Gallagher e Giménez. Chamado a converter, Di María não falhou.
Nas duas jogadas seguintes, Oblak novamente em destaque, primeiro a agarrar em cima da linha o cabeceamento de Pavlidis, depois a negar o bis a Di María, que até tinha o grego e Akturkoglu em melhor posição, mas optou por ser ele a finalizar.
O Atlético de Madrid era uma equipa desinspirada, mesmo com as alterações do seu treinador, ao contrário do Benfica. Já com Rollheiser em campo, o argentino ganhou a frente a Reinildo e cruzou para Amdouni aos 73′, o remate do suíço saiu prensado contra Witsel que cedeu canto. E é desse canto que nasce o 3-0, Beste a bater na direita, Bah ao segundo poste de cabeça encostou para dentro da baliza.
Aos 82′ novo penálti para a equipa da casa. Amdouni leva tudo à frente e cai na área travado por Reinildo. Já sem Di María em campo, foi Kokcu a bater, remate à meia-altura, fortíssimo, a bater Oblak. Já em tempo de descontos, Amdouni falha a receção do passe de Rollheiser, mas a bola sobra para o remate de Beste de fora da área, Oblak sacudiu como pôde. Na insistência, Rollheiser ainda acertou na trave, mas estava em fora de jogo e o lance foi interrompido. Amdouni aos 94′ ainda arriscou o remate de longe, tirou tinta ao poste mas falhou o alvo.
Triunfo esclarecedor da equipa encarnada perante um dos adversários mais fortes, soma agora seis pontos e volta a jogar em casa na ronda seguinte, recebe o Feyenoord a 23 de Outubro (20h00).
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