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No duelo entre Leões de Lisboa e de Faro, o Sporting, mesmo desfalcado de peças importantes, somou uma vitória rotineira, por 3-1, iniciada por defesas e com Harder novamente entre os marcadores.
Sem Morita e Gyokeres, com dificuldades físicas nos últimos tempos e que nem no banco de suplentes estiveram, o Sporting não começou imediatamente ao ataque, estudando primeiro o adversário, mas não demorou muito a atacar a baliza adversária, pois logo aos 9′ Harder rematou de longe para defesa segura de Ricardo Velho e aos 11′ o marcador foi inaugurado. Um cruzamento de Geny não foi concluído, Harder recuperou e após temporizar colocou à boca da baliza, onde apareceu o defesa Fresneda a faturar.
Aos 17′ começou a dar nas vistas Trincão, que trabalhou bem à entrada da área e rematou a centímetros do poste. Até então praticamente nulo a atacar, o Farense criou o primeiro lance ofensivo aos 18′, com o cruzamento de Tomané a ser cortado de forma incompleta por Diomande e na ressaca Menino a rematar para fora. Pouco depois, mais uma dor para o departamento médico do Sporting, já que Geny Catamo saiu lesionado após um lance dividido com Paulo Victor. Longe de isso intranquilizar os anfitriões, quase de seguida surgiu o 2-0, com Trincão a cobrar um canto com precisão para a cabeça de Diomande, que faturou perante oposição próxima mas frágil (26′).
O Nº17 leonino estava inspirado e aos 38′ voltou a dar trabalho, com mais um remate de longe que Ricardo Velho defendeu a dois tempos. O Farense deu um ar da sua graça nos descontos, primeiro aos 46′, quando Tomané surgiu com tempo e espaço em zona frontal a rematar e Gonçalo Inácio a desviar para canto, e no minuto seguinte Elves Baldé protagonizou uma jogada individual, com técnica e força, e cruzou para Lucas Áfrico encostar de cabeça à boca da baliza; inicialmente foi assinalado fora-de-jogo mas a decisão foi mudada após recurso ao VAR.
O Farense fez alterações nos primeiros minutos da segunda parte e com isso tornou-se mais atrevido, como exemplificado pelo recém-entrado Rui Costa, que aos 63′ trabalhou bem mas rematou fraco para defesa fácil. Logo a seguir, remate em jeito de Trincão para voo vistoso de Ricardo Velho (64′). O Sporting conseguia controlar bem a mudança de atitude algarvia e voltou a ter ascendente, com Harder a colocar os visitantes em sentido com um remate forte que passa perto (80′).
Aos 82′ um desentendimento entre o guardião Rui Silva e Gonçalo Inácio à entrada da área, após passe em profundidade, termina com um choque entre ambos e a bola a sobrar para Rui Costa, que no entanto não consegue rematar para a baliza vazia. Depois de tanto insistir, o avançado dinamarquês acabou mesmo por marcar, posicionando-se bem na pequena área para concluir o passe de Matheus Reis com um toque de peito, fraco mas certeiro (88′). Já nos descontos, Zé Carlos tentou a sua sorte de longe mas a bola saiu ligeiramente por cima (91′).
Desta forma, os Leões mantêm, no mínimo, a vantagem de seis pontos sobre os rivais Benfica e Porto, com o primeiro a jogar ainda este Domingo e o segundo na segunda-feira à noite.
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