vsports

Resultados

Publicidade

Liga dos Campeões: Se fosse fácil não era para o Benfica

Em mais um jogo europeu carregado de emoção e golos, o Benfica empatou a três golos com o Mónaco e confirmou o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ainda que tenha passado por muitas dificuldades.

O início de jogo foi muito agitado e logo aos dois minutos o marcador podia ter sido inaugurado, quando um livre lateral de Kokcu foi desviado subtilmente por Pavlidis ao primeiro poste e a bola sobrou para o cabeceamento de Leandro Barreiro à figura de Majecki. Logo a seguir, um ataque rápido dos franceses terminou com Embolo a cair após duelo com Trubin, sem que o árbitro tivesse considerado existir falta para penálti. Mais perigoso foi sem dúvida Diatta, que aos sete minutos aproveitou que Carreras não cortou um cruzamento e atirou para grande defesa de Trubin, fazendo a mancha.

O sinal mais era do Mónaco, com o Benfica pouco acutilante no ataque, mas acabaram por ser as Águias a marcar. Aos 22 minutos, na saída para o ataque, Diatta foi lento e a reação rápida e agressividade de Leandro Barreiro serviram para lhe tirar a bola e colocar em Pavlidis, que temporizou e depois foi até à linha-de-fundo cruzar para Aktürkoğlu encostar junto ao segundo poste. Os monegascos não se deixaram abater e continuaram a ter o domínio territorial e de cada vez que iam à baliza assustavam a defensiva lusa, como aos 32 minutos, quando um cruzamento de Diata encontrou a cabeça de Embolo entre dois adversários e a bola terminou no poste.

Foi uma questão de segundos até surgir o empate, num lance em que um alívio de Siingo foi mal calculado por Leandro Barreiro para a interceção, a bola passou-lhe por cima e sobrou para Embolo, que aguentou a pressão de Otamendi e deixou em Minamino, que recebeu e rematou na passada, com Trubin a ficar mal na fotografia, com a bola a tocar-lhe no pé e a entrar entre o guardião e o poste. A terminar a primeira parte, esteve à vista o 2-1 para os visitantes, mas desmarcado por Akliouche após um contra-ataque rápido, Embolo ficou isolado na esquerda e à saída de Trubin tenta picar-lhe a bola, só que o remate sai muito por cima.

Se o Benfica terminou a primeira parte com um susto, começou a segunda da mesma forma, quando aos 47’ Ben Seghi fletiu para o meio e rematou forte, com Trubin a desviar por cima. Não conseguiu nessa ocasião mas quatro minutos volvidos o extremo marroquino não perdoou. Após uma boa jogada coletiva dos franceses, que circularam a bola com rapidez e precisão, desmontando a defesa encarnara e abrindo espaço para que rematasse à entrada da área. Com o a eliminatória de volta à estaca zero, só a partir daí o Benfica conseguiu equilibrar o jogo, com Bruno Lage a proceder a alterações. Uma delas, Amdouni, testou Majecki aos 61, com um remate de longe para boa estirada do polaco.

A tranquilidade restabeleceu-se aos quando Aursnes foi carregado na área e Pavlidis converteu o penálti, mantendo a veia goleadora (76’), mas voltou a perder-se aos 81’, quando Ilenikhena, acabado de entrar, ganhou no duelo físico com Otamendi e atirou rasteiro, com Trubin a deixar a bola escapar junto à mão, numa abordagem pouco feliz. A montanha-russa de emoções teve nova volta aos 84’, quando Carreras cruzou com souplesse para entrada à ponta-de-lança de Kokcu, antecipando-se entre um defesa e o guarda-redes para tocar ao de leve com a ponta do pé, todo no ar, para o fundo das redes. O Mónaco tentou responder mas faltou-lhe frescura mental, registando-se ainda um penálti a favor do Benfica nos descontos, que foi revertido, com o árbitro a considerar primeiro falta de Diatta sobre Dahl mas, após ver as imagens, a considerar que tinha sido o sueco a acertar no defesa visitante.

O Benfica fica agora a aguardar pelo sorteio de sexta-feira, onde ficará a saber se defronta Liverpool ou Barcelona.

Publicidade