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Num duelo em que jogou quase toda a segunda parte em vantagem numérica, o FC Porto venceu o Antuérpia por 2-0 mas esteve perto de sofrer o empate à beira dos 90 minutos, com o capitão Pepe a tranquilizar os portistas.
O FC Porto entrou em campo apostado em esquecer a desilusão da última jornada do campeonato, na qual perdeu, mas entretanto moralizado pela derrota-surpresa do Barcelona frente ao Shakhtar, podendo igualar os catalães na liderança do Grupo H. Os portistas agarraram no jogo mas até foi do Antuérpia o primeiro lance de perigo, com Balikwisha a rematar ao lado após erro de Varela. A resposta surgiu aos 15′, com o guardião Lammens a chutar contra Taremi e a bola a sobrar para Eustáquio, que serviu Evanilson para um remate ao lado.
Com Pepê a dinamizar a manobra ofensiva do FC Porto, os ‘dragões’ mostravam pouca clarividência no último terço do terreno, principalmente no último passe, só que aos 30′ uma grande defesa de Lammens, que evitou o golo de Pepê, deu origem a um penálti para os anfitriões, já que quando a bola ia sobrar para Eustáquio o canadiano sofreu falta de Kerk. Na cobrança do castigo máximo, aos 32′, Evanilson não perdoou, enganando o guarda-redes e apontando o quarto golo em dois jogos frente aos belgas. Antes do intervalo, destaque ainda para a boa desmarcação de Taremi e remate à malha lateral.
A possível reação do Antuérpia sofreu um duro revés no início da segunda parte, com a expulsão de Ekkelenkamp após falta grosseira sobre Zaidu (52′). Mesmo assim, o conjunto belga mostrou atrevimento e não se limitou a recuar para o próprio meio-campo, enquanto o FC Porto revelava pouco fulgor ofensivo. A entrada de Francisco Conceição revitalizou a equipa “azul-e-branca” e aos 73 minutos Evanilson ficou perto do bis, negado pelo pé de Lammens.
Aos 76 minutos André Franco, em boa posição na área, atirou ao lado e aos 81′ Muja viu um remate prometedor ser intercetado por Varela. A diferença mínima no marcador dava esperança ao Antuérpia a surpresa quase aconteceu aos 90′, quando um passe longo não foi bem abordado por dois defesas portistas e deixou Muja isolado, com este a rematar cruzado a centímetros do poste. A tranquilidade só chegou nos descontos, quando um canto curto foi correspondido por Pepe na área com um cabeceamento certeiro, tornando-se no jogador mais velho a marcar na história da competição.
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