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Liga Betclic: Geny dá liderança ao Sporting

Geny voltou a ser decisivo num dérbi, ajudando a bater o Benfica por 1-0 e proporcionando uma estreia de sonho a Rui Borges, o novo treinador leonino, bem como a liderança partilhada do campeonato.

Entusiasmado por jogar em casa e a querer mostrar serviço ao novo treinador, o Sporting, com o regressado Morita, começou mais pressionante e ameaçou cedo, por Diomande com um remate à malha lateral (2′) e por Geny com um remate desviado que saiu ao lado (5′) ambos a levar algum perigo. Mais perigoso foi o remate de longe de Trincão aos 15′, mas saiu à figura e Trubin segurou bem, à medida que os leões continuavam a pressionar alto.

O golo esteve à vista aos 17′, quando o passe milimétrico de Trincão deixou Quenda na cara de Trubin e este rematou para grande defesa do ucraniano, com o peito a fazer a mancha. No lado contrário Israel não quis ficar atrás e também brilhou, voando para deter um livre muito bem colocado de Kokcu. O futebol inteligente e objetivo que caracterizou o consulado de Rúben Amorim reapareceu com Rui Borges e foi assim que surgiu o golo inaugural, com um lançamento lateral a permitir a Gyokeres fugir a Tomás Araújo pela esquerda e servir Geny, que rematou de pronto para o fundo das redes (29′).

O Benfica estava muito hesitante, passivo e pouco acutilante nas suas ações, quer defensivas quer ofensivas, e foi num desses lances, aos 40′, com Tomás Araújo a passar mal para Aursnes, que Gyokeres fica com a bola e dispara forte para grande defesa de Trubin. Até ao intervalo, o melhor que as águias conseguiram foi um cruzamento de Akturkoglu para a área que Otamendi amorteceu para trás e Aursnes rematou ao lado.

Ao intervalo Bruno Lage trocou Florentino por Barreiro e o Benfica arrancou melhor, perante um Sporting algo hesitante. A tentativa de recuperação começou com um cruzamento-remate de Bah aos 56′, com Israel a responder com atenção, e prosseguiu com um cabeceamento por cima de Barreiro (59′). O empate esteve perto aos 61′, quando Kokcu passou para as costas da defesa e Amdouni rematou ligeiramente por cima.

A pressão intensificou-se e aos 67′ só uma grande recuperação e corte de Diomande impediu Di María de visar a baliza com perigo; na sequência do canto, Otamendi cabeceou por cima. O Sporting passava por alguns apertos e não se conseguia mostrar novamente no ataque. Vendo a sua equipa perder gás, Rui Borges fez uma tripla alteração aos 72′, refrescando-a e ao mesmo tempo robustecendo-a para o pressing final.

Só aos 74′ os leões voltaram a mostrar argumentos ofensivos, com Gyokeres a atirar ao lado. Com o Benfica ainda mais balanceado no ataque, havia espaço para contra-atacar e o Sporting quase aproveitou isso, primeiro aos 85′, num contra-ataque com jogada individual de Geny, que rematou para corte vital de Tomás Araújo, e depois aos 88′, com Gyokeres a sair rápido e a rematar para excelente defesa de Trubin. Já com dois pontas-de-lança em campo (Pavlidis e Arthur Cabral) a última ocasião do jogo pertenceu às águias, num cruzamento bem medido de Di María para cabeceamento de Arthur Cabral a passar perto do ângulo superior.

Geny voltou a mostrar ser um jogador fadado para jogos grandes, somando o terceiro golo em dois jogos frente ao Benfica, depois de já esta época ter faturado frente ao FC Porto. A liderança da prova foi reformulada, Sporting e FC Porto no comando com 40 pontos, o Benfica atrás com 38, mas espera-se um 2025 com uma luta a três intensa.

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