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Vítor Bruno: “É a primeira de três finais”

Vítor Bruno fez a antevisão ao encontro com o Midtjylland (20 horas), a contar para a sexta jornada da Liga Europa, que poderá ter um papel importante na decisão da passagem à próxima fase. O treinador do FC Porto acredita que esta será “mais uma de três finais” na competição e espera que o Estádio do Dragão empurre a equipa para a vitória.

Onze para o jogo de amanhã
“Em relação ao onze que vem e a forma como se vai estruturar temos algumas dúvidas, em relação ao que possa ser uma ou outra escolha inicial em função de limitações físicas que possam estar neste momento a incomodar a decisão do treinador do Mitjylland. O Franculino Djú, o Osorio e o Simsir em dúvida, têm alguma influência no jogo ofensivo. É um perfil físico, uma equipa que investe no jogo direto, muito assente em bola parada. Cabe-nos levar o que é a nossa ideia para o jogo. Temos uma oportunidade única de fazer 8 pontos amanhã e ultrapassar um adversário que está à nossa frente”.

Jogadores indisponíveis
“O João (Mário) está fora. Não vai a jogo amanhã. Temos mais uma outra dúvida, em princípio o Marko Grujic também estará fora, voltou a sentir uma dor. Temos mais um ou outro elemento que não está garantido para o jogo de amanhã. O Alan é vital, pilar, percebe como as coisas funcionam, percebe as ideias, as dinâmicas, alguém que está identificado com o que é feito. Pode ir a jogo ou não, depende das ideias. Pode ser meio-campo a dois, meio-campo a três… Depende do que forem estas 30 e tal horas até ao jogo, para ver quem está apto a ir sem reservas. Temos de esvaziar o tanque, é um jogo muito importante para as contas desta competição. Já podíamos ter mais pontos sem grande favor, é verdade. Podíamos estar a falar de mais cinco pontos, que eram pontos merecidos, mas temos cinco, temos de somar três e é imperioso”.

Ambiente no Dragão
“Espero uma reação normal de adeptos que querem andar de mão dadas com a equipa, que apoiem até ao fim. Depois, no final, o tipo de manifestação que têm… São maiores e vacinados para se manifestarem. Muitas vezes, sei que é dirigido a mim e não tanto aos jogadores. Em relação a mim, há dias em que nem eu gosto de mim próprio, quanto mais os outros? A mim não me incomoda. É importante perceber casar com os jogadores e apoiar até final. Esperar que amanhã consigamos meter mais um carimbo em mais uma boa memória num jogo europeu”.

Situação com os adeptos
“Eu entendo os adeptos e a manifestação. O que mudou em Famalicão foi perceber que os jogadores estavam a sentir a dor de tal forma visceral, porque sentiram que fizeram muito para poder ganhar. No fim, ver aquela retribuição incomodou-me. Mas os adeptos podem fazê-la, são maiores e vacinados. Mas também perceber que podemos incorrer em certas penas, ainda na Taça da Liga tivemos de jogar fora do Dragão. Mas não vamos voltar a contribuir para ese tipo de manifestação: mas sabemos que os adeptos são o número um da vida ativa do clube, têm papel preponderante. Sentimos a força deles, quando estão em linha com a equipa, em massa, muitas vezes empurram a equipa para a vitória. Depois, tudo o que seja mais extremado já pode ser um problema e para isso não queremos contribuir”.

Golos tardios que têm custado pontos
“Se disser que é coincidência, sobretudo na primeira parte… Sofrem-se golos aos 30, 45 ou 90, os golos valem todos os mesmos, sendo sofridos ou marcados. Temos é de evitar que eles aconteçam. Temos feito com que os adversários não tenham oportunidades claras de golo para marcar contra nós. Contra o Famalicão, quantas oportunidades eles tiveram? Zero. Nenhuma. Isso para nós é um sinal positivo que não podemos ignorar. Se não devemos sofrer, não. Se devíamos marcar mais, sim. O pecado capital foi termos ganho o jogo mas ter valido apenas um ponto”.

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