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Taça de Portugal: Pavlidis garante meia-final

Um golo “à bomba” de Pavlidis, o homem do momento na Luz, desmoronou a resistência do Braga no anfiteatro das Águias e foi suficiente para qualificar o Benfica para as meias-finais da Taça de Portugal, onde terá como adversário o sensacional Tirsense, a duas mãos.

O golo que fez a diferença apareceu aos 39 minutos, mas poderia ter aparecido antes por diversas vezes, tantas foram as jogadas de golo cantado que fizeram vibrar as bancadas da Luz até então. O primeiro lance flagrante de golo teve Aktürkoğlu como protagonista, num remate de pé esquerdo devolvido pelo poste, seguindo-se um golo anulado a Bruma, uma perdida de Aktürkoğlu perante o guardião Hornícek e outra jogada em que Bruma ameaçou marcar à equipa que trocou no mercado de inverno pelo emblema da Luz.

O Benfica apresentou-se em campo com uma linha de cinco no momento defensivo, sinal de respeito para o adversário liderado por Carlos Carvalhal, mas pouco ou nada foi testado no seu setor recuado. Apenas Račić, num golpe de cabeça em resposta a um pontapé de canto, esteve perto de marcar no primeiro tempo.

O intervalo chegou com mais um lance perigoso junto da baliza dos minhotos – um cruzamento de Carreras tão tenso que passou pelos avançados do Benfica sem que estes conseguissem o desvio para a baliza.

Um Benfica muito dinâmico, sobretudo através de triangulações no flanco direito, sempre com Pavlidis a servir de apoio frontal aos movimentos verticais dos companheiros de equipa, já se devia um avanço mais folgado quando soou o apito para o intervalo.

O segundo tempo mostrou mais do mesmo, com o Benfica menos fresco mas igualmente perigoso. Isolado na meia esquerda, Bruma permitiu uma grande defesa a Hornícek (54′) antes de Pavlidis (57′) falhar o bis de forma incrível, após cruzamento rasteiro de Aktürkoğlu.

Bruno Lage mexeu na equipa aos 66 minutos, tirando Tomás Araújo e Bruma, por troca com Leandro Barreiro e Belotti, respetivamente. A ideia era montar um 4-4-2 que permitisse à equipa jogar de forma mais direta, com Pavlidis e Belotti em cunha na frente de ataque. Isso acabou por acontecer, na prática, porque a saída de bola dos encarnados passou a ser direta, mas tornou as posses de bola dos da casa mais curtas e imprevisíveis. O Braga aproveitou o momento de mudança do adversário e subiu linhas, criando jogadas com algum perigo junto da baliza de Samuel Soares, mas sem poder dizer que desenhou um verdadeiro lance de golo em jogo jogado.

Aliás, atento, Bruno Lage demorou pouco mais do que dez minutos a mexer novamente na sua formação, devolvendo mais tempo de bola e ligação entre setores à sua equipa fruto das entradas de Amdouni e, sobretudo, de Schjelderup, que falhou o 2-0 na cara de Hornícek, que se agigantou novamente.

O nervoso miudinho nas bancadas da Luz durou os seis minutos do tempo de compensação dado pelo juiz da partida João Pinheiro, mas o apito final confirmou um triunfo justo do Benfica, numa noite que dá aos seus adeptos motivos para estarem ainda mais otimistas quanto ao futuro imediato da equipa comandada por Bruno Lage, que pouco foi incomodada por um adversário de nomeada.

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