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Taça de Portugal: Calcanhar de Arthur Cabral encaminha apuramento

Em novo duelo emocionante entre estas equipas, o Benfica voltou a bater o SC Braga (3-2), agora nos oitavos-de-final da Taça de Portugal, mas novamente com um nórdico a decidir (Aursnes) e o brilho de Arthur Cabral a ofuscar a boa prestação de Zalazar.

Apostado em manter a boa imagem dada no jogo de campeonato, a 17 de Dezembro, e em desforrar-se dessa derrota, o SC Braga começou bem e aos sete minutos Victor Gómez aproveitou um mau passe de Di María, rompeu pelo meio e rematou para grande defesa de Trubin. Na sequência do canto surgiu o golo bracarense, num lance estudado que terminou com Zalazar a receber isolado à entrada da área e a rematar, com a bola a desviar em João Mário.

A reação encarnada não demorou e o empate podia ter acontecido em dois lances. Primeiro no remate em arco de João Neves, ao lado (12′), e depois no cabeceamento de António Silva para boa defesa de Hornicek após canto (15′). Apesar disso, o Benfica acusava algum défice ofensivo e o SC Braga sentia-se confortável no jogo e a fechar espaços. Só que perto do intervalo tudo mudou. Aos 42′, João Neves recuperou a bola e colocou logo em Kokcu, que avançou rápido e fez um passe a rasgar que isolou Rafa para este bater Hornicek. Aos 44′, Arthur Cabral aguentou a pressão, girou sob o adversário com um toque de calcanhar e de ângulo apertado rematou por entre as pernas do guardião.

Se a primeira parte acabou de forma emocionante, a segunda não começou de forma inferior. Novamente na sequência de um canto, o corte de Otamendi colocou a bola para fora da área e Zalazar desferiu um remate potentíssimo que só terminou no fundo das redes (48′). A partir dos 59′ o jogo decorreu numa toada de parada e resposta, com perigo nas duas balizas.

Primeiro Arthur Cabral arrancou em força e rematou para defesa apertada de Hornicek; logo no minuto seguinte remate rasteiro de Zalazar e Trubin a evitar o ‘hat-trick’ do uruguaio, algo que voltou a acontecer num livre direto aos 67′, desta vez com uma estirada vistosa. Introduzido para agitar, Álvaro Djaló entrou pela direita aos 68′ e rematou cruzado ao lado. A felicidade voltou a estar do lado do Benfica, que aos 70′, após ver o SC Braga desperdiçar três ocasiões, voltou a colocar-se em vantagem. Primeiro Arthur Cabral arrancou em força e rematou para defesa apertada de Hornicek; logo no minuto seguinte remate rasteiro de Zalazar e Trubin a evitar o ‘hat-trick’ do uruguaio, algo que voltou a acontecer num livre directo aos 67′, desta vez com uma estirada vistosa. Introduzido para agitar, Álvaro Djaló entrou pela direita aos 68′ e rematou cruzado ao lado. A felicidade voltou a estar do lado do Benfica, que aos 70′, após ver o SC Braga desperdiçar três ocasiões, voltou a colocar-se em vantagem. António Silva avançou e passou para Arthur Cabral, que de costas para a baliza e de calcanhar tocou de pronto para Aursnes, que com tempo e espaço rematou certeiro.

Até final, o SC Braga fez substituições ofensivas mas o melhor que conseguiu foram remates de Zalazar (82′) e Roger (87′), para defesas fáceis, enquanto um livre lateral de Kokcu não resultou no 4-2 porque Hornicek mostrou-se atento. Desta forma o Benfica desforrou-se das derrotas sofridas frente ao Braga nas duas últimas vezes que se defrontaram nesta prova, na época passada e na final de 2020/21, e segue em frente para os quartos-de-final.

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