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Candidato à presidência do Benfica, Rui Gomes da Silva não esconde a vontade de confrontar Luís Filipe Vieira. Para o antigo vice-presidente dos encarnados, a gestão do atual presidente reduz-se a “betão e vendas”.
“Mesmo que betão possa significar campos relvados, como se o Seixal pudesse formar jogadores até ao infinito. Mesmo que vendas possam significar compras! Vender poucos caro, comprar muitos baratos e assim se vão as nossas hipóteses competitivas na Europa. A ele basta-lhe Portugal para o que quer do Benfica. A mim, aos que acham que o Benfica não é negócio, não!”, disse Gomes da Silva em entrevista ao Jornal Económico.
Quanto à OPA da SAD encarnada, para Gomes da Silva a classificação reduz-se a “triste e lamentável”. O antigo dirigente considera que esta ação é uma “nódoa que nunca mais sairá da lapela de quem a imaginou, de quem a defendeu. Tentaram convencer os sócios que era uma operação a favor do Benfica. Não era, como a própria CMVM veio anunciar”, continuou.
No que se refere ao processo e-toupeira, Gomes da Silva é perentório: “Se eu fosse dirigente do Benfica e se Paulo Gonçalves alguma vez fosse condenado, demitia-me”, disse Rui Gomes da Silva que acredita que quem está atualmente no clube nunca o fará: “E não estou, com isto a apelar a quem lá está, neste momento, o faça, se isso acontecer porque nunca o farão. Porque nunca sairão do Benfica por decisão própria. Nunca. E por isso encontrarão sempre razões para se tentarem perpetuar no poder, aconteça o que acontecer. Não demorará muitos meses para que isso aconteça”.
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