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Rúben Amorim: “O Benfica é difícil de prever”

Rúben Amorim fez a antevisão do duelo com o Benfica, esta quinta-feira, em Alvalade, para a Taça de Portugal. O técnico do Sporting desvalorizou o empate em Vila do Conde, afirmando que a equipa está num momento melhor do que quando defrontou as águias pela última vez, na época passada. Paulinho é opção, embora sem ritmo. Trincão e Inácio ficam de fora por lesão. Israel será titular na baliza dos leões.

O melhor momento para receber o Benfica?
“É o adversário que temos. Em pior momento estávamos quando defrontámos o Benfica pela última vez, na temporada transata, e isso nem ficou refletido dentro do terreno de jogo. Jogámos muito bem nesse jogo. Em relação aos dois empates? Contra o Young Boys podíamos ter goleado, já contra o Rio Ave não fizemos as coisas da melhor maneira e devíamos ter feito coisas diferentes. Agora, vem aí um jogo em duas mãos, um dérbi, um jogo com características diferentes, mas em que vamos querer dominar. Do outro lado, há jogadores de muita qualidade, falamos dos campeões nacionais e dos atuais líderes do campeonato, mas estamos preparados para o encontro”.

O que esperar do Benfica?
“O Benfica é difícil de prever, não na sua dinâmica, mas porque muda consoante os jogadores. Neres ou João Mário é completamente diferente. Estamos preparados para tudo. Temos de perceber a dinâmica. Se o Rafa jogar a avançado, a velocidade é diferente, as caraterísticas mudam. Temos uma forma de defender que não passa tanto pela marcação homem a homem, temos de perceber o jogador que apanhamos à frente. Jogar Aursnes ou Morato nas laterais, muda completamente a forma de defender. Sabemos como vamos encaixar na pressão, mas o que vai acontecer no jogo não sabemos. Consoante os jogadores, o jogo torna-se completamente diferente. Estamos preparados”

Duas ausências e uma (meia) presença
“O Trincão e o Inácio estão fora do jogo. O Trincão é uma coisa diária, o Inácio teve uma pequena lesão. O Paulinho estava a fazer trabalho ontem com o fisioterapeuta, hoje disse que se sentia bem e eu vou levá-lo. Mesmo que esteja limitado no número de minutos, ajuda-nos a sermos mais fortes, mesmo no banco”.

Adán ou Israel? Como gere a rotatividade dos jogadores?
“É o dilema de todos os treinadores. É óbvio que andamos sempre nesse equilíbrio. Não é deixar cair os jogadores, quando acredito que é o melhor para o plantel, continuo a apostar neles. Conheço o plantel, conheço o momento e sei as dinâmicas que existem. O meu principal objetivo é ganhar jogos, tento ser justo. Não prejudico nenhum jogador em prol de outro. O que tento é ter um equilíbrio, por vezes não consigo. Tenho plena noção que nem sempre acerto. Falando nesse assunto, quem tem sido titular na Taça é o Franco, e é ele que vai jogar. Logo faremos essa avaliação de jogo para jogo”.

Clássico do Benfica com o FC Porto (domingo) pode ter influência?
“O que espero é sempre um Benfica forte. Vai variando, mais do que no ano passado, os seus jogadores. Vão mudando as caraterísticas consoante o que querem para o jogo. Têm jogadores que podem resolver a qualquer momento. Temos de, consoante o onze deles, ir adaptando a nossa forma de defender. Vamos atacar da mesma forma, vamos querer ter a bola, e o que imagino é isso. Um jogo difícil, independentemente de quando o Benfica joga. Prevejo um jogo normal, um dérbi, um jogo que pode decidir uma competição. É um jogo muito importante para levar um bom resultado para a 2.ª mão”.

Para chegar às meias-finais, a equipa orientada por Rúben Amorim afastou o Olivais e Moscavide (3-1, fora), o Dumiense (8-0, casa), o Tondela (4-0, fora) e a União de Leiria (3-0, fora).

Por sua vez, o Benfica afastou o Lusitânia dos Açores (4-1, fora), o Famalicão (2-0, casa), o Sporting de Braga (3-2, casa) e o Vizela (2-1, fora).

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