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Olhanense, Fafe, Lusitânia de Lourosa, Benfica e Castelo Branco e Real Massamá, os seis clubes que manifestaram o seu descontentamento com o cancelamento do Campeonato de Portugal, tentaram reunir esta sexta-feira com Fernando Gomes, mas acabaram por abandonar assim que perceberam que o dirigente da FPF não estaria presente.
Segundo o jornal OJOGO, representantes dos seis emblemas deslocaram-se até à Cidade do Futebol, foram recebidos por José Couceiro, Carlos Lucas e Luís Sobral, diretor técnico, das competições e diretor-geral adjunto, respetivamente, mas perante a ausência do presidente, decidiram sair.
“Perdeu-se o limite da decência, atravessamos o país em estado de calamidade e não somos recebidos pelo presidente da nossa FPF. Nenhuma explicação nos deram, os interlocutores normais do CdP são aqueles senhores, é verdade, mas por ser aqueles interlocutores chegámos aquela situação. Comunicou-nos um plano de segurança e íamos fazer esse plano de segurança na Cidade do Futebol e esse plano nem sequer foi apresentado ao Governo”, disse Luís Torres, diretor-geral da SAD do Olhanense que continuou: “Só há uma possibilidade de o Olhanense e o Praiense serem ressarcidos: serem integrados na II Liga. Os outros quatro clubes querem ver o direito de disputar um play-off porque na próxima época podem acabar na quinta divisão do futebol português se acabar no nono lugar. Estes clubes vão começar a época mais tarde, vai perder tempo com esta situação e se acabar em nono passam para os distritais. Vamos solicitar novamente uma reunião com o presidente e esperamos que finalmente a reunião seja marcada, paralelamente vamos fazer valer os nossos direitos na justiça”.
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