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Liga Europa: Sevilha vence Roma nos penáltis

Depois de 2006, 2007, 2014, 2015, 2016 e 2020, o Sevilha conquista em 2023 a sua sétima Liga Europa, desta vez frente à Roma de Mourinho, na Arena Puskas, em Budapeste. O tempo regulamentar terminou com o empate a uma bola, resultado que não se alterou no prolongamento, e foi na decisão das grandes penalidades que a equipa espanhola assegurou mais um troféu.

Numa primeira parte com muitas paragens e faltas, o golo de Dybala aos 35 minutos acabou por ser o primeiro momento de destaque. Cristante ganhou a Rakitic, Mancini lançou Dybala em profundidade, este fugiu à defesa do Sevilha e perante Bounou atirou para o fundo da baliza. Já em cima do intervalo, o Sevilha quase empatava numa das poucas aproximações à baliza de Rui Patrício, Rakitic rematou de fora da área mas acertou com estrondo no poste.

Com Suso e Lamela em campo no lugar de Óliver Torres e Bryan Gil, foi um Sevilha bem mais pressionante aquele que se viu no segundo tempo. Não foi por isso de estranhar que o empate tenha chegado aos 55 minutos. Lamela faz um grande cruzamento, Ocampos desvia de cabeça e acaba por ser Mancini que desvia a bola para dentro da própria baliza, traindo Rui Patrício.

Aos 67′ a Roma podia ainda assim ter chegado novamente à vantagem, após livre de Pellegrini, mas com muita confusão à mistura na área, Bounou conseguiu defender o desvio de Abraham. Aos 75′ susto para Mourinho. O árbitro inglês assinalou penálti na sequência de um lance entre Ibañez e Ocampos, mas depois de análise VAR e de Anthony Taylor ter visionado as imagens reverteu a decisão. Aos 81′ Mourinho bem reclamou uma bola no braço de Fernando na área, que não estava realmente colado ao corpo, mas também aqui o VAR entendeu não haver motivo para o castigo máximo. Logo a seguir Belotti quase surpreendia Bounou, mas o remate em esforço foi ao lado. No último minuto dos descontos do tempo regulamentar Rui Patrício não agarrou o remate de Suso, que foi a grande razão para a subida de rendimento do Sevilha na segunda parte, e quase deitava tudo a perder, valeu que a recarga de Fernando saiu ao lado.

No prolongamento as equipas foram gerindo o esforço e o resultado, com o lance de maior destaque a ser o cabeceamento de Smalling à trave aos 120+11′. O Sevilha foi o primeiro a avançar para os penáltis, Ocampos, Lamela e Rakitic não falharam, Cristante do lado romano também não, mas Mancini e Ibañez desperdiçaram ambos as suas oportunidades: um permitiu a defesa do guarda-redes, o outro acertou no poste. Rui Patrício ainda travou num primeiro momento o remate de Montiel, mas o árbitro mandou repetir o lance, o guardião ter-se-á mexido antes do tempo. À segunda o argentino, que já em Dezembro de 2022 foi o autor do penálti que garantiu o título mundial à Argentina, marcou mesmo e no fim a festa em Budapeste foi do Sevilha.

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