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Liga dos Campeões: ‘Hat-trick’ de João Mário não chegou para vencer

Foi com sabor amargo que o Benfica conquistou o primeiro ponto na edição 2023/2024 da fase de grupos da Champions. Fruto de uma primeira parte avassaladora, a fazer lembrar os melhores momentos da sua trajetória na Liga dos Campeões da época passada, os encarnados chegaram a estar a vencer por 3-0. Numa noite inesquecível a título pessoal, João Mário assinou o primeiro ‘hat-trick’ da carreira, curiosamente perante uma equipa que já representou. Curiosidade: todos os golos de João Mário tiveram uma ação preponderante de Tengstedt, que voltou a ser titular e a justificar a confiança que Roger Schmidt em si depositou.

Tudo parecia encaminhado para o Benfica conquistar o primeiro triunfo na fase de grupos da prova milionária desta temporada. Simone Inzaghi, treinador do Inter, não mexeu na equipa ao intervalo, como que forçando o onze alternativo que escolheu para o jogo desta noite a dar, na segunda parte, a resposta que não conseguiu na primeira.

E assim aconteceu. Com golos de Arnautovic, Frattesi e Alexis Sánchez, este de penálti, o Inter chegou ao empate e, já com vários dos habituais craques da equipa em campo, forçou a vitória nos minutos finais, sobretudo depois da expulsão direta de António Silva, por indicação do VAR. Barella teve o 4-3 no pé esquerdo, mas atirou ao ferro. Do lado do Benfica, Rafa também teve hipótese de dar a vitória ao conjunto encarnado, que, mesmo com dez, empurrado pelas bancadas da Luz, nunca perdeu de vista a baliza adversária, na esperança de um golpe de teatro a fazer lembrar o do dérbi com o Sporting.

Mas o empate manteve-se e as contas que podem qualificar o Benfica para a fase a eliminar da Liga Europa ficaram mais difíceis: é que o Red Bull Salzburg empatou fora com a Real Sociedad, sem golos, e tal implica que as águias poderão continuar nas provas da UEFA caso vençam os austríacos na última jornada por dois golos de diferença, desde que marcando três golos – isto porque, no que toca ao duelo direto, perderam em Lisboa por 2-0. No caso da equipa de Roger Schmidt marcar apenas dois, se não sofrer nenhum, entra o critério de golos marcados: o Benfica fica com 6-10 em golos, contra os 3-7 do Salzburgo, -4 de diferença.

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