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Liga dos Campeões: Chuva de golos termina com balde de água fria

Um jogo incrível, com um total de nove golos e uma ponta final louca, terminou com uma reviravolta e vitória do Barcelona frente ao Benfica, por 5-4, com o bis de Raphinha a ofuscar o hat-trick de Pavlidis.

Noite de gala na Luz, com um duelo entre dois antigos campeões europeus a contar para a Jornada 7. O Benfica tentava imitar a grande noite europeia da Jornada 3, quando venceu o Atlético de Madrid, e o começo não podia ter sido melhor, já que marcou logo aos dois minutos, num lance de vai de um lado ao outro, entre defesas-laterais, com Carreras a cruzar de pronto e Pavlidis a rematar de primeira na área. Volvidos apenas quatro minutos e Aursnes podia ter feito o 2-0, novamente com Carreras a cruzar, mas o encosto do norueguês passou a centímetros do alvo.

Perante os sustos, o Barcelona pegou no jogo e foi aplicando pressão no ataque, que acabou por surtir efeito aos 11′, quando Tomás Araújo fez falta sobre Baldé na área e Lewandowski não perdoou (13′). Aos 20′, só uma grande defesa de Trubin, portando-se como um guarda-redes de andebol, com os braços abertos, evitou o 2-1 a Gavi. No entanto, dois minutos depois, o passe longo de Otamendi foi mal avaliado por Baldé e Szczesny, que chocaram e deixaram a bola à mercê de Pavlidis, que só teve de encostar para a baliza vazia.

A eficácia do Benfica era notável e conheceu novo capítulo aos 28′, quando um lance rápido da esquerda para a direita terminou com Aursnes a servir de primeira Akturkoglu, que ao picar a bola por cima do guardião sofre falta. Na sequência do penálti, Pavlidis completa o hat-trick e uma noite que estava a ser de sonho (30′). Antes do intervalo, aos 46′, Raphinha ainda ameaçou, com um remate ao lado após fugir na esquerda na área.

Perante a desvantagem de dois golos, o Barcelona começou a segunda parte com vigor e aos 49′ um passe para as costas da defesa lusa encontrou Koundé, que na tentativa de remate acerta mal na bola e permite defesa segura. Aos 54′ Aursnes teve nos pés o 4-1, mas após ser isolado por Schjelderup atrapalha-se com a bola e permite o corte de um defesa. Dez minutos depois e o Barcelona reentrou na discussão pelo resultado devido a um erro incrível de Trubin, digno dos apanhados, já que ao tentar efetuar um passe longo acertou na cabeça de Raphinha e a bola ressaltou para o fundo da baliza. Mas novo golo das Águias não demorou, já que aos 68′ um passe de Tomás Araújo terminou com Schjelderup a desequilibrar Koundé com um movimento de corpo e passar para a boca da baliza, onde Araújo, na tentativa de cortar a bola acabou por fazer auto-golo.

O público estava em êxtase mas o Barcelona não se atemorizou nem perdeu a calma e partiu rumo a uma ponta final incrível, a partir dos 78 minutos. Começou com novo penálti convertido por Lewandowski e prosseguiu com o cabeceamento certeiro do recém-entrado Eric García. A emoção estava em níveis épicos e Di María, entretanto entrado na segunda parte, podia ter feito o 5-4, quando apareceu isolado aos 89′ mas rematou para defesa com o pé de Szczesny. Não resolveu o argentino, resolveu o brasileiro Raphinha, que já para lá dos descontos (96′) num lance iniciado na área catalã, num canto a favor do Benfica, acorreu a um passe longo, fugiu pela esquerda, fintou para dentro tirando Carreras do caminho e atirou rasteiro para a vitória.

Com este resultado o Benfica deixa a decisão sobre a continuidade ou não na prova para a última jornada, na qual visita a Juventus.

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