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Liga dos Campeões: Benfica entra com o pé esquerdo

Encarnados foram surpreendidos por um Salzburg muito bem orientado e disciplinado. Equipa de Roger Schmidt jogou com dez elementos e começou a perder desde o minuto 15, acabando por sofrer novo golo no início da segunda parte, 2-0 foi o resultado final.

O jogo começou praticamente com uma ocasião soberana para a equipa austríaca. Na sequência de um canto, Trubin acerta com os punhos em Pavlovic e o árbitro assinalou prontamente grande penalidade. No entanto, chamado à conversão, Konaté atirou por cima do travessão.

O estádio reagiu como se fosse golo e embalou a equipa encarnada para cima do adversário. João Mário ainda atirou ao poste antes de novo balde de água fria atingir os encarnados ao quarto de hora. Bah atrasou mal, Simic atirou à baliza e António Silva, depois de a bola bater na trave e na ânsia de cortar a bola, acabou por afastar com o braço. Nova grande penalidade com a agravante do cartão vermelho direto para o jovem central. Simic foi o homem chamado para a grande penalidade e não falhou, atirando para o lado contrário ao escolhido por Trubin.

Com menos um elemento, Roger Schmidt tirou João Mário e colocou Morato, reconstruindo novamente o quarteto defensivo. Por volta da meia hora, os encarnados conheceram um dos melhores períodos do jogo, com Di María a assumir as despesas, primeiro num livre direto para defesa de Schlager para canto e depois num canto olímpico que quase se tornava num dos golos desta edição da ‘Champions’.

Na segunda parte, o Benfica entrou determinado em chegar ao golo do empate e Musa quase atingia o objetivo não fosse novamente Schlager a evitar o empate. Na resposta, o Salzburg elevou a contagem. Aursnes foi à queima em lance com Simic mas falhou a interceção. O croata, na cara de Trubin, assiste Gloukh que marcou um dos golos mais fáceis da carreira. Estavam decorridos 51 minutos de jogo. Com menos um jogador e dois golos de desvantagem, o Benfica perdeu-se momentaneamente em campo e Konaté quase fazia o terceiro. À organização ofensiva dos austríacos juntou-se a segurança de Schlager na baliza, que evitou o golo a remates de Musa e João Neves. Até final, o Salzburg jogou com o relógio e o Benfica foi desmoralizando pelo mesmo motivo.

No outro jogo do grupo D, Real Sociedad e Inter de Milão empataram a uma bola o que relega os encarnados para o último lugar da tabela.

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