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Com três golos marcados e vários outros que podiam ter acontecido não fosse Lucas França, o Benfica bateu o Nacional de forma convincente (3-0) na ressaca da derrota com o Barcelona.
O Benfica arrancou forte e logo aos três minutos começou a dar trabalho a Lucas França, num remate de Bruma. Não demorou muito até surgir o golo, pois aos cinco um passe longo mas errado de Lucas França vai para Dahl, que avança e já na área, com um ressalto no último instante, coloca em Amdouni que remata rasteiro para o fundo das redes. A partir daí, o Benfica começou a mandar mais no jogo, na tentativa de resolver cedo, e acumularam-se as ocasiões flagrantes, bem como as defesas de Lucas França, começando por evitar o bis de Amdouni num remate de longe em que se estica junto à relva (7′).
O primeiro lance do Nacional foi um livre de longe de Zé Vítor, ao lado (14′), mas depois veio a avalanche encarnada. Aos 17′ Lucas França brilha a dobrar, primeiro travando o remate cruzado de Belotti, e depois, mesmo em contra-pé, é capaz de esticar o braço e desviar o remate de Amdouni. No entanto, nada pôde fazer aos 23′, com Kokcu a atirar rasteiro e para o lado contrário na marcação de um penálti a castigar falta de Zé Vítor sobre Belotti, em lance avaliado com recurso ao VAR. Aos 26′, arrancada de Appiah na esquerda e Fuki, na área, remata com selo de golo e Carreras intromete-se e corta com o pé. Não eram só os avançados das Águias que davam trabalho, mas também os médios, como se viu aos 29′ e 39′, com Kokcu e Aursnes a obrigarem o brasileiro a novas boas intervenções, a última delas desviando com a ponta dos dedos.
Aos 42′, combinação rápida e Belotti a ficar cara-a-cara com o guardião, que mais uma vez esticou o braço no último instante e evitou o golo. Quando pouco o fazia prever, já nos descontos, o Nacional podia ter reduzido, também na marcação de um penálti, por falta de António Silva sobre Laabidi, descortinada também com recurso ao VAR, só que Samuel Soares adivinhou o lado e lançou-se para travar o remate de Dudu.
A segunda parte começou na mesma toada, com o Benfica a ameaçar logo aos 49′, num ataque rápido conduzido por Amdouni e finalizado por Bruma com um remate ao ferro, junto ao ângulo superior. Aos 53, o esquerdino Dahl faz um golaço com o pé direito, só que o lance é anulado por fora-de-jogo de Bruma, autor do passe. O Nacional tentou ser mais ofensivo e aos 55′ não marcou por muito pouco, com Dudu a aparecer perto da pequena área a rematar em esforço uma bola passada da esquerda, que saiu ligeiramente ao lado.
Talvez a sentir a necessidade de gerir o esforço acumulado e já a pensar em novo jogo com o Barcelona, o Benfica geriu a posse e circulava a bola, com Bruno Lage a aproveitar para rodar a equipa, com quatro substituições de uma assentada. O recém-entrado Pavlidis viu um carrinho de Ulisses travar o seu remate certeiro (71′), enquanto na baliza contrária, quase de seguida, um canto de Macedo por pouco não resultou num erro crasso de Samuel Soares, que agarrou a bola e depois deixou-a escapar por entre as pernas, só a segurando já em cima da linha-de-golo.
O jogo só animou novamente perto do fim, primeiro com um cabeceamento de Barreiro ao segundo poste, para mais uma boa defesa de Lucas França, e depois aos 88, quando mais um penálti foi descortinado pelo VAR, por mão de Zé Vítor, e Pavlidis fechou a contagem, com um remate ao ângulo superior. Desta forma, o Benfica iguala novamente o Sporting no topo, com os Leões a entrarem em campo no Domingo, e ao mesmo tempo pressiona o terceiro classificado Porto, que ainda este sábado defronta o Braga fora.
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