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O Sporting venceu, esta sexta-feira, o Rio Ave FC por 3-1, no arranque da edição 24/25 da Liga Betclic. Pedro Gonçalves, com um bis, e Gyokeres apontaram os golos dos verdes e brancos. Clayton em cima do minuto 90 ainda reduziu, mas foi insuficiente para dar a volta.
Face à desilusão na Supertaça frente ao FC Porto, o Sporting procurava começar a defesa do título com uma vitória caseira frente ao Rio Ave. Em Aveiro, no duelo com os azuis e brancos, foram vários os erros individuais, e o defesa belga Debast acabou por ser sacrificado entrando Diomande para o seu lugar no onze leonino. Foi esta a aposta de Rúben Amorim: Eduardo Quaresma, o costa-marfinense e Gonçalo Inácio no centro da defesa. Geny Catano na esquerda e Geovany Quenda na direita. Morita e o capitão Hjulmand no miolo e no ataque, Trincão e Pote no apoio a Gyokeres. A tarefa dos vilacondenses não se afigurava fácil, até porque os verdes e brancos há 544 dias que não perdiam em casa para a liga portuguesa.
Após um primeiro sinal, ao minuto quatro, num cabeceamento de Ousmane Diomande, o Sporting chegou mesmo ao golo, aos seis minutos, e voltou a relembrar o porquê de estar há tanto sem perder no seu reduto. Jogada de regra e esquadro dos leões: Geovany Quenda lançou a velocidade de Gyokeres, o sueco endossou em Pedro Gonçalves que fez mesmo o primeiro golo da edição 24/25 da Liga Betclic. A defesa rioavense não ficou bem na fotografia, que se estava a dar mal com as bolas longas lançadas nas costas do eixo defensivo.
A superioridade leonina era notória, o Sporting é uma equipa com os processos e dinâmica consolidada e aos 19 minutos quase chegou o segundo. Após um pontapé de canto, Morita fez o desvio, mas Jhonatan com uma boa defesa foi adiando o inevitável. Os leões iam somando oportunidades, e Nóbrega com um excelente corte ‘in extremis’ evitou o remate de Pedro Gonçalves. Mas aos 27′, Pote viria a fazer o 2-0, num tento de muita classe só à altura dos seus predicados. Má colocação de bola do guardião do Rio Ave, a bola chegou aos pés do jogador do Sporting que, com uma chapelada do todo o tamanho, fez o 2-0 para os verdes e brancos.
Até ao intervalo, a equipa de Rúben Amorim não diminuiu a intensidade e, em cima do minuto 45, o dianteiro sueco voltou a fazer das suas, mas desta feita, o guardião dos visitantes esteve à altura.
A abrir o segundo tempo, Luís Freire tentou mudar o rumo do jogo, lançando João Tomé para o lado direito. Só que logo no primeiro minuto da etapa complementar, Gyokeres, num cruzamento-remate que ainda sofreu um desvio, atirou ao ferro.
A nível atacante, os vilacondenses continuavam inoperantes e sem conseguirem ameaçar a baliza à guarda de Kovacevic. Na frente, o Sporting ameaçava até por intermédio dos elementos da defesa. Eduardo Quaresma, com um tiro ‘do meio da rua’, quase tirou tinta ao poste da baliza reioavista. O 3-0 chegou mesmo, à passagem do minuto do minuto 63. Após uma remate de Trincão que até sofreu um desvio, Gyokeres oportuno como sempre aproveitou para também fazer o ‘gosto ao pé’ e estrear-se a marcar no campeonato.
Ao minuto 74, o sueco podia-se ter encontrado novamente com o golo. Passe de rotura de Francisco Trincão e Gyokeres, com Jhonathan pela frente, não conseguiu desfeitear o guarda-redes adversário. Amorim tentou refrescar a equipa: lançou Edwards, Daniel Bragança e Matheus Reis para os lugares de Hjulmand, Trincão e Geny Catamo, com Bragança a assumir a braçadeira de capitão, perante 38513 mil espectadores em Alvalade.
Com o jogo controlado, o Sporting procurou aumentar a vantagem até ao fim. Bragança já perto do final colocou à prova novamente o guardião do Rio Ave. Já no período de compensação, Clayton reduziu. Grande jogada individual, com o jogador rioavense a trocar as voltas a Diomande e Quaresma e depois a bater Kovacevic. É candidato a golo da jornada. Aos 90+3, o recém-entrado Rodrigo Ribeiro disparou de pé direito ao poste da baliza dos vilacondenses.
O Sporting venceu por 3-1, somou os três pontos e entra com o pé direito na Liga. Na próxima jornada os verdes e brancos deslocam-se ao terreno do CD Nacional.
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