Resultados
Publicidade
Um bis de Pavlidis ajudou o Benfica a vencer o Moreirense, por 3-2, ainda que as Águias tenham mais uma vez sentido dificuldades mais provocadas por si do que pelo adversário.
Perante a possibilidade de se aproximar do líder Sporting e afastar-se mais do terceiro classificado FC Porto, mesmo sem o lesionado Di María, o Benfica voltou a começar a todo o gás, tal como na jornada anterior. Logo aos três minutos, Carreras cruza e a bola desvia ao de leve na mão de Dinis Pinto, o árbitro começa por nada assinalar, mas após consultar as imagens do VAR assinala penálti e Pavlidis não perdoa (7′). O Moreirense teve bola nos minutos seguintes mas o Benfica aproveitou-a melhor, já que aos 14′ saiu da pressão na defesa, atacou rápido e Akturkoglu rematou para grande defesa de Kewin. Na sequência do canto, um corte incompleto e ressalto, com Tomás Araújo a tocar em esforço, deixou Pavlidis isolado frente ao guardião, bisando e confirmando o excelente momento de forma que atravessa.
No entanto, o Moreirense foi rápido a responder e através de um lançamento lateral para Schettine e passe atrasado deste, a bola fica em Benny, que rompe pela área e enche o pé, com o remate a desviar ligeiramente em Otamendi e ainda a roçar na barra antes de entrar. Neste momento, este jogo parecia muito idêntico à visita ao Estrela da Amadora, com um começo fulgurante a ser seguido de um período de intranquilidade das Águias, com o Moreirense a conseguir fazer circular a bola com à-vontade. O perigo rondou a área encarnada aos 29′, quando Alan ganhou no corpo-a-corpo com Carreras e passou para a marca de penálti, valendo o corte de Tomás Araújo para canto, na sequência do qual a bola foi amortecida para o segundo poste e Dinis Pinto desviou por cima com algum perigo.
Para aumentar a intranquilidade dos anfitriões, aconteceram duas lesões no espaço de quatro minutos, com Bah e Manu Silva a terem de sair após lances em que apoiaram mal a perna. Ainda assim, nem tudo foi mau nesta altura, já que à beira do intervalo um canto muito bem medido de Kokcu para o segundo poste encontrou Otamendi, livre de marcação, a cabecear para o fundo das redes, pelo segundo jogo seguido. A terminar a primeira parte, Alan teve na cabeça o segundo golo dos Cónegos, mas Trubin fez uma grande defesa e ainda desviou para canto a tentativa de passe atrasado na recarga.
A segunda parte começou de forma frouxa, de parte a parte, com perdas de bola e sem ataques e remates perigosos, algo que só mudou aos 60′, quando uma perda de bola na saída para o ataque do Moreirense deixou a bola à disposição de Aursnes e este testou Kewin com um remate rasteiro que o brasileiro defendeu. Pouco depois, aos 65′, Asué faz o mesmo a Trubin, com um remate rasteiro de longe que o ucraniano agarrou bem, e no minuto seguinte uma transição ofensiva rápida terminou com Schjelderup a arrancar pela esquerda, fletir para o meio e rematar à malha lateral com algum perigo.
Aos 69′, Bruno Lage proporcionou a estreia a Bruma e Belotti e fez uma mudança tática, passando o Benfica a apresentar quatro médios após a entrada de Barreiro, levando Aursnes a passar para ala direito. Perante alguma inoperância do Benfica, o Moreirense sentiu que podia arriscar no ataque e ameaçou aos 74′, numa perda de bola de Tomás Araújo na zona do meio-campo, com Benny a progredir e a rematar de longe para boa defesa de Trubin junto ao poste. A tranquilidade encarnada podia ter surgido logo depois, aos 76′, quando Bruma recuperou junto à linha lateral e isolou Barreiro, que na tentativa de contornar Kewin permitiu que este agarrasse a bola. Aos 83′, Belotti criou perigo, desmarcando-se, recebendo a bola e atirando rasteiro para defesa apertada de Kewin.
No entanto, o receio voltou a tomar conta dos lisboetas aos 85′, quando um mau passe de Carreras para a zona central permitiu a recuperação e combinação rápida e ao primeiro toque entre Asué e Ivo, com o extremo recém-entrado a atirar de pronto. A terminar, tal como a começar, lance polémico, agora com o Moreirense a reclamar penálti (90′), por mão na bola de Florentino a cruzamento, mas nem árbitro nem VAR consideraram assim e o jogo terminou sem mais alterações no marcador.
O Benfica soma agora 47 pontos, menos quatro que o líder Sporting e mais quatro que o terceiro classificado, o FC Porto.
Publicidade