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Liga Betclic: Minho deixa Benfica a ver título por um canudo

2025-05-17 18:54

A precisar de vencer para ter esperança de se sagrar campeão, o Benfica falhou o objetivo, com clubes minhotos a terem papel decisivo, já que o Braga empatou as Águias e o Vitória SC não roubou pontos ao Sporting, que assim se sagrou (bi)campeão.

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O Benfica sabia que tinha uma tarefa difícil pela frente, pois apesar da igualdade com o Sporting no topo, tinha desvantagem no confronto direto e precisava de fazer um resultado melhor do que os Leões. As Águias até começaram bem, criando a primeira ocasião de perigo aos 6 minutos, mas isolado, Barreiro rematou ao lado. Na resposta, Paulo Oliveira cabeceou por cima com perigo após um canto (10′) e a partir daí os anfitriões conseguiram frustrar o Benfica, com uma forma de jogar tantas vezes deu dividendos aos lisboetas: ficar um pouco mais recuados e apostar em transições rápidas.

Pavlidis ainda ameaçou com um remate ao lado na área aos 14′, mas depois foram dos bracarenses a ter os lances mais perigosos, começando logo por aquele que deu golo. Aos 20 minutos, na disputa de um cruzamento, Tomás Araújo pisou Ricardo Horta e o árbitro assinalou penálti; na conversão, com um remate fulminante e muito colocado, Zalazar inaugurou o marcador (24′). Uma tentativa de chapéu de Pavlidis foi agarrada por Hornicek aos 37′ e no minuto seguinte o defesa Gómez subiu à área e primeiro viu o seu remate ser bloqueado por um defesa e na recarga rematou fraco para boa defesa. Mais flagrante foi a ocasião de Roger, que nos descontos da primeira parte apareceu com espaço à entrada da área e rematou rasteiro para grande defesa de Trubin (45+4′).

No reatamento, foram novamente os bracarenses a entrarem mais fortes, com o remate de longe de Zalazar a ser defendido por Trubin com a ponta dos dedos, seguindo-se remates de Ricardo Horta num curto espaço de tempo, primeiro à malha lateral (57′) e depois um desvio subtil que Trubin segurou à boca da baliza (62′). Sentido a necessidade e urgência de empatar, e numa altura em que no outro jogo o Sporting já vencia, Bruno Lage fez três substituições de uma assentada, tornando a equipa mais ofensiva, e um desses jogadores, Di María, combinou com Pavlidis aos 63 para o empate, com o grego a iludir um defesa, receber o passe do colega e rematar por uma nesga de espaço entre Hornicek e o poste.

Pouco depois, aos 66′, João Moutinho foi expulso, por segundo cartão amarelo, e o Benfica ganhou novo ânimo. No entanto, talvez por já saber o que se passava no outro jogo que também lhe interessava, não conseguiu ser mais perigoso por isso e inclusive podendo ter sofrido outro golo, com o Braga remetido à defesa mas sem negar avançar sempre que possível, com o melhor exemplo a ser um ressalto que deixou a bola em Vítor Carvalho e este rematou para mais uma excelente defesa de Trubin (89′). Já nos descontos, aos 90+4′, Tiago Gouveia cruzou para o segundo poste e Otamendi saltou para cabecear, fazendo a bola passar perto do alvo. O resultado não se alterou e assim o Benfica regressa a Lisboa para se deparar com uma festa que não será sua, restando-lhe tentar uma desforra no próximo Domingo, quando defrontar o Sporting na final da Taça de Portugal.

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