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Com Gyokeres cada vez mais de regresso à boa forma, o Sporting venceu o Famalicão por 3-1 num jogo em que chegou a passar por alguns calafrios mas o golo e duas assistências do sueco fizeram a diferença.
Com Rui Borges a manter o 3-4-3 dos últimos jogos, tática usada durante o consulado de Rúben Amorim, a partida começou sob forte chuva mas isso não afetou a forma fulgurante como o Sporting arrancou, já que marcou logo no primeiro minuto. Fragilidade do Famalicão na direita e Gyokeres, possante, a passar por dois adversários e a colocar na área, onde Trincão falhou de forma incrível mas Fresneda não, surgindo embalado desde trás para encostar ao segundo poste. Sem que o Famalicão conseguisse responder, foi o Sporting que voltou a ameaçar, com um livre de Gyokeres que passou muito perto da barra (12′). Aos 17′, a primeira ameaça famalicense, num cruzamento de Sorriso que Rui Silva travou ao primeiro poste. Aos 22′, um corte de Debast a cruzamento colocou a bola em Rafa Soares, que rematou de primeira um pouco ao lado.
Por altura dos 26 minutos, via-se um Sporting mais relaxado, mas sempre de olho na baliza, e um Famalicão estabilizado, conseguindo trocar a bola em busca de espaços para atacar. Aos 29′, bom cruzamento de Rafa Soares e cabeceamento de Gustavo Sá para óptima defesa junto à base do poste. Do lado contrário, Fresneda novamente em movimento ofensivo e a cabecear à figura de Carevic (31′). No entanto, logo a seguir, balde de água fria nos Leões, com Diomande a cometer falta sobre Sejk na área, logo após o checo cabecear, lance confirmado pelo VAR. Na cobrança da falta, Aranda engana Rui Silva e empata (35′).
O Sporting sentiu o golo e demorou a responder, enquanto o Famalicão continuava a crescer no jogo. Só perto do intervalo a equipa da casa voltou a ameaçar, com um cruzamento tenso de Quenda, aos 40′, a quase ser bem sucedido, passando por vários jogadores e quase traindo Carevic, que com uma defesa instintiva no último instante defendeu a bola. Depois esteve em evidência Maxi Araújo, que aos 45′, com o pé direito, rematou a centímetros do poste na área e nos descontos viu um carrinho de Sorriso prensar o seu remate e a bola ser travada pelo pé de Carevic (45+4′).
Perante o que se tinha passado na primeira parte, o Sporting entrou na segunda mais impositivo e com Quenda em destaque. Aos 53′ rompeu pela esquerda e rematou forte e rasteiro, fazendo a bola passar muito perto do alvo, e aos 55′, após fletir da direita para o meio e tirar um defesa do caminho, rematou com efeito e Carevic, apanhado em contrapé, ainda foi a tempo de reagir, desviando para o poste. À passagem da hora de jogo, Rui Borges tornou a sua equipa mais ofensiva, tirando Fresneda e colocando Geny Catamo, e pouco depois os anfitriões recuperaram a vantagem, num lance em que Gustavo Sá não evitou a finta de Maxi Araújo e carregou-o na área (62′). Com a frieza habitual, Gyokeres não perdoou.
Entusiasmado e decidido a não permitir mais veleidades ao Famalicão, o Sporting manteve a pressão e aos 68′ valeu uma grande defesa de Carevic a remate de Maxi Araújo, que surgiu isolado na esquerda da área, e na recarga Sejk travou em cima da linha a recarga de Morita. O Famalicão caiu muito na segunda parte mas podia ter ganho novo ânimo a partir dos 80′, altura em que Maxi Araújo foi expulso por falta muito dura sobre Gustavo Sá. A reação foi boa, com Sorriso, aos 83′, a rematar de muito longe para grande defesa de Rui Silva. No entanto, Gyokeres é um jogador que parece valer por dois e aos 88′, em mais um lance criado por si, ultrapassa um defesa rumo à linha-de-fundo e serve Geny Catamo para uma finalização fácil à boca da baliza.
Desta forma o Sporting passa a bola, leia-se pressão, para o lado do Benfica, que entra em campo amanhã na tentativa de se manter colado à liderança.
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