Resultados
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Pressionado pela vitória do Benfica no clássico, o Sporting esteve perto de recuperar a liderança, outra vez graças a Gyokeres, mas o jovem Afonso Patrão entrou em campo e empatou perto do fim, com o SC Braga novamente a tirar pontos aos grandes.
Entrando em campo com a pressão adicional de ter passado para o segundo lugar após a vitória do Benfica no clássico de Domingo, o Sporting começou cedo a mostrar que não pretendia deixar-se afetar, já que logo aos três minutos Gyokeres introduziu a bola dentro da baliza, após um lance típico, pleno de força. No entanto, três centímetros tramaram o sueco no início da jogada, sendo assinalado fora-de-jogo. O Sporting pegou no jogo e aos oito o Nº9 leonino voltou a mostrar serviço, desembaraçando-se de Bambu e mesmo de ângulo apertado rematando para defesa atenta de Hornícek, que só teve tempo de reagir e esticar o braço para cima.
Perante o início forte e pressionante dos Leões, o SC Braga não conseguia assentar jogo e atacar. O Sporting, e Gyokeres em particular, não se fizeram rogados, e aos 15′ o marcador foi inaugurado, num livre à entrada da área convertido pelo avançado, que aproveitou uma barreira frouxa e mal formada para rematar rasteiro junto ao último homem e fazendo a bola entrar junto à base do poste, fazendo o seu 60.º golo em 60 jogos de campeonato. Só aos 25′ os bracarenses deram um ar da sua graça, quando Racic rematou de longe mas ao lado. Na área contrária continuava a só dar Gyokeres, que aos 37′ aproveitou uma abordagem demasiado relaxada de Bambu para lhe roubar a bola junto à linha-de-fundo, fletir ligeiramente para dentro e tentar picar por cima de Hornícek, que fez bem a mancha e deteve o remate com a cabeça. A terminar a primeira parte, Zalazar roubou a bola a Debast e rematou rasteiro para boa defesa a dois tempos de Rui Silva.
O SC Braga entrou na etapa complementar com outra atitude e Zalazar, aos 52′ tentou novamente a sua sorte com um remate de longe, só que muito por cima. O Sporting voltou a pegar no jogo em busca do golo da tranquilidade mas esbarrou em Hornicek, que aos 58′, após um ataque rápido da esquerda para a direita, travou o remate cruzado de Quenda com uma grande defesa. Aos 63′ Debast teve um livre perigoso e acertou na malha lateral perto do poste, ao passo que a resposta bracarense, dois minutos depois, viu um livre de João Moutinho chegar à área, ressaltar em Gonçalo Inácio e Niakaté, com a bola a sobrar para Zalazar, que perante a pressão de Diomande e Gonçalo Inácio não conseguiu tocar para a baliza.
Outro momento de insegurança de um central bracarense, neste caso Niakaté, entrado na segunda parte, entregou a bola a Quenda, que depois serviu Trincão para um remate fraco e à figura. Apesar de Gyokeres estar algo apagado por esta altura, o resto da equipa fazia pela vida. Acabado de entrar em campo, o ala Maxi Araújo beneficiou de uma jogada de insistência e passe de Trincão para visar a baliza, mas o seu remate cruzado foi defendido de forma notável por Hornícek, que aos 80′ impediu um belo golo de Trincão, que passou por entre dois defesas e atirou rasteiro.
Carlos Carvalhal apostou nos jovens Afonso Patrão e Rúben Furtado e foi premiado aos 87 minutos, quando um cruzamento milimétrico de Gómez encontrou o avançado Patrão entre os centrais, cabeceando de forma subtil sem hipóteses para Rui Silva, com a bola ainda a roçar na barra. O SC Braga ameaçava voltar a roubar pontos aos grandes, depois de vencer fora o Benfica e o FC Porto em casa, e perante isso Rui Borges teve uma última aposta, fazendo entrar o avançado Harder. O jovem dinamarquês causou impacto, levando à expulsão de João Moutinho, por segundo cartão amarelo, no quarto de seis minutos de descontos, mas o melhor que o Sporting conseguiu foi um cabeceamento de Harder para grande defesa de Hornícek, aos 97′, mas foi assinalado fora de fora-de-jogo a Diomande. Com este resultado o Sporting desce para segundo, a dois pontos do líder Benfica, enquanto o empate permite ao SC Braga ganhar vantagem sobre o FC Porto na luta pelo terceiro lugar
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