Resultados
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O FC Porto foi a Ponta Delgada derrotar o Santa Clara por 2-0, na abertura da 2.ª jornada da Liga Portugal Betclic. Golos de Iván Jaime, num pontapé cruzado, após um ataque rápido, e de Galeno, este na cobrança de um pontapé de penálti.
A formação às ordens de Vítor Bruno passou com distinção um desafio que se adivinhava exigente. Vários indicadores alimentavam esta ideia. Tal como o FC Porto, também o Santa Clara goleou na primeira jornada da prova, e até na pré-época os açorianos replicaram a folha imaculada dos azuis e brancos, com um pleno de triunfos.
Foi com um onze composto por vários jogadores que passaram de segundas escolhas em 2023/2024 a protagonistas no arranque de 2024/2025, casos de Vasco Sousa, Iván Jaime, Namaso ou Fran Navarro, que Vítor Bruno abordou o desafio dos Açores. A já famosa geração “Ouro da Casa” vai ganhando espaço na primeira equipa do FC Porto: Martim Fernandes foi titular nos três jogos oficiais desta época e Vasco Sousa entrou pela primeira vez de início no encontro dos Açores.
Com Fran Navarro no lugar de Gonçalo Borges – derivou Namaso para a esquerda do ataque e Iván Jaime para a direita -, e Vasco Sousa no papel que Eustáquio desempenhou no meio campo diante do Gil Vicente, o FC Porto teve algumas dificuldades em entrar no coeso e recuado bloco defensivo da equipa de Vasco Matos. E foram mesmo os açorianos a ameaçar primeiro, numa bola de golo que Safira não conseguiu converter, perto da linha de baliza, com um remate que tornou possível, embora improvável, a defesa de Diogo Costa. E se a defesa é possível, o mais certo é que Diogo Costa a consiga, tal como aconteceu aos cinco minutos.
A diferença de ter um grande guarda-redes viu-se logo de seguida, aos 16 minutos. Com a sua linha defensiva subida, devido a uma bola parada a seu favor, o Santa Clara perdeu a bola, foi apanhado desprevenido e acabou punido com o 1-0 do inspirado Iván Jaime. Um remate cruzado, a passe de Nico González, mas não tão cruzado que o guardião da casa Gabriel Batista não pudesse ter feito melhor. Antes de se cumprir a primeira meia hora de jogo, o 2-0, agora por Galeno, na conversão de um castigo máximo – falta de Alysson sobre Fran Navarro.
De eficácia se constroem os resultados, e o Santa Clara voltou a dispor de uma ocasião flagrante antes do intervalo, desperdiçando-a novamente. Mérito sobretudo para Galeno, que corrigiu uma rara falha de Diogo Costa, que deixou passar a bola por entre as pernas após um cruzamento desviado de MT.
O segundo tempo foi muito diferente. Até então dominador a nível territorial, o FC Porto permitiu ao Santa Clara subir as linhas, mas sem que a equipa de Vasco Matos tenha conseguido criar perigo. Neste período, muitos duelos a meio campo, muitas faltas de parte a parte e uma expulsão de Adriano – pisão sobre Alan Varela, com Fábio Veríssimo a ter o auxílio do VAR na decisão final. Com o Santa Clara reduzido a dez jogadores, o encontro ficou sentenciado. Deu a ideia de que o FC Porto teve sempre o Santa Clara onde quis. Aliás, é assim mesmo que o líder à condição do campeonato (6 pontos) está neste arranque de temporada: como quer.
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