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Liga Betclic: Descontos loucos decidem dérbi

Com dois golos nos descontos, o último pelo suplente Tengstedt, o Benfica transformou uma derrota quase certa em vitória frente ao Sporting (2-1), que terminou reduzido a 10, igualando os ‘leões’ na liderança do campeonato.

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Em mais um dérbi aguardado com expectativa, em campo apresentaram-se duas equipas com estado de espírito distinto: o Sporting, líder do campeonato, confiante; o Benfica, segundo classificado, com falta de confiança após o desaire na Liga dos Campeões. No entanto, os primeiros 15 minutos mostraram um Benfica revigorado. Aos 9′, uma jogada de insistência de Musa termina com a bola a sobrar para Rafa e este remata a centímetros do poste. O mesmo jogador, aos 27′, ficou perto de um golaço, quando o seu remate em arco de fora da área embateu na quina da baliza.

O Sporting estabilizou e ganhou ascendente na partida, ao passo que o Benfica perdeu algum fulgor, e no seu primeiro lance de perigo quase marcou, num canto de Pedro Gonçalves cabeceado por Diomande para grande defesa de Trubin junto à relva (30′). Três minutos depois e novamente o ucraniano a evitar o golo, agora a Pedro Gonçalves, que apareceu nas costas da defesa a rematar após um passe picado de Edwards. Entusiasmado, acabou por ser sem grande surpresa que os ‘leões’ chegaram ao golo, numa das suas jogadas clássicas: Edwards libertou-se da marcação junto à linha, avançou e solicitou Gyokeres, que numa diagonal ganhou a frente ao marcador direto e rematou de pronto entre Trubin e o poste.

Mas se o fim da primeira parte foi moralizador para os visitantes, o início da segunda representou um revés, pois aos 51′ Gonçalo Inácio foi expulso, por segundo cartão amarelo, após cometer falta sobre Rafa no início de um ataque encarnado. O Benfica tentou pegar no jogo mas sentiu algumas dificuldades, com o Sporting tranquilo. A primeira tentativa de reação veio do pé de João Mário (62′), que na ressaca a um canto, e de fora da área, rematou muito perto do poste. Logo no minuto seguinte, aquele que seria um dos raros ataques leoninos com 10, num passe para o segundo poste que St. Juste cabeceou e Trubin, pelo seguro, e talvez algo inseguro, defendeu para a frente sem estar pressionado.

Um dos melhores momentos do jogo aconteceu aos 77′, quando Di María fez um remate-surpresa, de muito longe, e o voo espetacular de Adán evitou o empate, desviando a bola que ainda roçou na barra. Com as ideias a faltarem ao Benfica, que jogava mais com o coração do que com a cabeça, o jogo entrou nos seis minutos de descontos dados pelo árbitro, e foi quando a loucura se instalou. Aos 94′, um canto foi desviado por Morato para a marca do penálti, onde João Neves, sozinho, dominou e rematou de pronto, forte e sem hipóteses, repetindo o feito da época passada, em Alvalade. E como se não bastante, e praticamente no último lance da partida, Aursnes cruzou da direita, Rafa falhou o toque de calcanhar mas Tengstedt, entrado no decorrer da segunda parte, encostou para o fundo das redes. De pronto Artur Soares Dias assinalou fora-de-jogo, seguindo-se minutos de espera angustiante para as duas equipas enquanto o VAR verificava a existência ou não de fora-de-jogo. O estádio rejubilou quando o árbitro apontou para o centro do relvado, após se verificar que o dinamarquês estava em jogo por 41 centímetros, Rafa estava também em posição legal por 4 centímetros.

Com este resultado, o Benfica passa a ter os mesmos 28 pontos que o Sporting, acabando por ser primeiro devido à diferença de golos. O FC Porto, que ganhou sábado ao Vitória SC, encurta distâncias para a liderança, soma agora 25 pontos.

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