Resultados
Publicidade
Um Benfica com fome de golos não deu hipóteses ao AVS, vencendo por 6-0 numa partida que ficou resolvida na primeira parte e teve seis marcadores diferentes, da defesa ao ataque, dando ainda mais moral às Águias na luta pelo título.
Escaldado pelo que tinha acontecido no jogo anterior em casa, frente ao Arouca, e na visita ao AVS na primeira volta, em que golos nos descontos custaram a vitória, o Benfica entrou em campo decidido a não mostrar laxismo na luta apelo título, que cada vez aperta mais. Logo aos quatro minutos Aktürkoğlu introduziu a bola na baliza, mas o lance foi anulado por fora-de-jogo de Dahl no início da jogada, mas apenas quatro minutos volvidos e o golo foi uma realidade, num canto com combinação, centro de Dahl para António Silva e cabeceamento para defesa de Ochoa, com Tomás Araújo a faturar na recarga. Entusiasmados, os anfitriões continuaram a atacar e Pavlidis (16′) e Amdouni (22′) testaram Ochoa, que respondeu à altura.
No entanto, no seguimento deste último lance, mais um canto marcado sem cruzamento direto e 2-0 para o Benfica, com Dahl, Aktürkoğlu, Kokçü e Dahl a jogarem ao primeiro toque e o sueco a assistir Pavlidis para encosto à boca da baliza (23′). Sem tirar o pé do acelerador, o Benfica aumentou a vantagem pouco depois, num passe longo de Dahl que Amdouni dominou com classe antes de tirar um defesa do caminho e rematar rasteiro junto ao poste. O AVS estava atordoado e só depois de três golos sofridos mostrou alguma coisa no ataque, com remates de Mercado, por cima (30′), e Gustavo Assunção, à figura de Trubin (31′). À beira do intervalo, aos 40′, o passe longo de Aursnes encontrou Pavlidis no lado direito, com o grego a temporizar para depois assistir Aktürkoğlu, que mesmo em esforço atirou certeiro.
O AVS recomeçou o jogo a tentar dar melhor imagem do que na primeira parte e aos 49′, após um ataque bem trabalhado pela direita, Zé Luis, de ângulo apertado e em esforço, obriga Trubin a defesa atenta; na sequência do canto, cruzamento largo para o segundo poste e cabeceamento de Piazon à malha lateral. Depois de Aursnes, de longe e com força, testar a atenção de Ochoa, que segurou bem (53′), surgiu a melhor ocasião dos forasteiros, num remate à meia-volta de Zé Luis para grande defesa de Trubin junto ao poste (64′).
O Benfica estava algo trapalhão e mais relaxado, claramente a gerir o resultado gordo, algo sublinhado pelas substituições que vieram logo a seguir, mas elas serviram também para dar novo ânimo aos anfitriões. Ainda nem cinco minutos tinham decorrido desde a sua entrada e Belotti já marcava, numa saída a jogar desde trás, com progressão rápida, que terminou com o italiano a conduzir a bola, a combinar com Aktürkoğlu e a aparecer a desviar na cara do guarda-redes. O bis do italiano esteve perto, aos 80′, mas o ligeiro toque de Devenish na bola atrapalhou o remate do avançado, que seguia isolado. O resultado ficou fechado aos 82′, em mais um lance que teve defesas-centrais como protagonistas: livre forte de Kokçü, Ochoa não segurou e a bola sobrou para António Silva, que passou para o segundo poste onde Otamendi entrou de rompante a cabecear.
O Benfica fica agora à espera do que o Sporting faz na visita ao Bessa, frente ao aflito Boavista, no último jogo do dia.
Publicidade