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João Mário estabiliza Benfica

Num jogo em que efetuou 24 remates, o Benfica fica a dever a conquista dos três pontos a apenas um, o penálti madrugador de João Mário, batendo por 1-0 um Portimonense quase inexistente no ataque e no mínimo mantendo a diferença pontual na liderança do campeonato.

Este jogo da 15.ª jornada revestia-se de especial importância para o Benfica, após a derrota dolorosa frente ao SC Braga na jornada anterior e antes dos duelos com o Varzim (Taça de Portugal) e Sporting (campeonato). Sem Rafa (castigado) e Enzo (opção), as “águias” viram o conjunto algarvio protagonizar o primeiro lance de relativo perigo, num cabeceamento por cima de Yago Cariello, logo aos dois minutos. A partir daí, o Benfica assumiu o controlo do jogo e não o largou, com esse domínio a materializar-se pouco depois, aos nove minutos, num alívio de António Silva que encontrou Gonçalo Ramos com muito espaço entre os centrais e o avançado a desviar a bola de Kosuke, sofrendo depois falta. Na cobrança do castigo máximo, João Mário não perdoou, num remate rasteiro em que o japonês ainda toca mas fica a sensação que podia ter feito melhor.

A pressão encarnada manteve-se e em mais um lance de antecipação, aos 17’, Bah sofreu falta na área. Desta vez foi Aursnes a ser chamado para cobrar mas apesar do bom remate permitiu a defesa de Kosuke (19’). No canto subsequente, António Silva apareceu de rompante a cabecear à barra. Aos 26’, nova boa defesa de Kosuke, numa triangulação dos anfitriões que terminou com remate rasteiro de João Mário. A terminar a primeira parte, mais uma boa intervenção do guardião, num remate à figura de Florentino (45’).

A segunda parte decorreu na mesma toada, com um Benfica rematador. Começou com um livre lateral de Grimaldo que Kosuke sacudiu, aos 48’, e prosseguiu com um duelo particular entre Gonçalo Ramos e o guardião nipónico, com este a defender os remates aos 68’ e 73’ e, antes, a ver o cabeceamento do avançado passar muito perto do poste (60’). O melhor que os algarvios conseguiram na segunda parte foi um cruzamento de Gonçalo Costa ao qual Yago Cariello não chegou por pouco, ainda assim obrigando Odysseas Vlachodimos a desviar junto à relva (74’). Já nos descontos, aos 93’, o jovem João Neves, entrado no decorrer da partida, ganhou espaço no meio e rematou de fora da área, fazendo a bola passar perto da barra.

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