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O selecionador nacional, Fernando Santos, mostrou-se hoje confiante numa vitória diante da Croácia, na primeira jornada da Liga das Nações. “Com mais ou menos dificuldades, vamos conseguir ganhar”, afirmou.
Na antevisão do encontro de sábado, agendado para as 19h45 no Estádio do Dragão, o técnico comentou a ausência de adeptos no estádio: “A ausência de espectadores, seja em que espetáculo for, afeta sempre. As equipas que jogam em casa contam sempre com essa ajuda e é por isso que se diz que o público é o 12.º jogador. Os adeptos puxam pelas equipas nos bons momentos e, sobretudo, nos maus, mas temos de mentalizar de que não os vamos ter e, por isso, temos de nos focar no que sabemos fazer, e sabemos fazer bem, como o mostrámos com as últimas conquistas”.
Fernando Santos admitiu ainda que não se poderá exigir que os jogadores estejam ao seu melhor nível. “Fomos duas vezes campeões, no Europeu e na Liga das Nações, terminámos a Taça das Confederações no terceiro lugar. O Mundial não correu como desejávamos. Mas esta equipa vai procurar sempre. Estamos numa situação diferente daquela que chegámos quando estamos na fase final de uma prova. Nessa fase, há jogadores que chegaram cansados. Agora, há jogadores que chegaram aqui vindos das férias e nem pré-época realizaram. As coisas não vão poder ser tão boas quanto desejávamos”, lembrou, acrescentando: “Nenhuma seleção tem nenhum jogador no seu máximo de forma. Teremos de gerir bem o aspeto físico nestes dois jogos. Foi importante que mantivessem as cinco substituições. Os jogadores ainda não estão aptos para 90 minutos”, acrescentou Fernando Santos.
Precisamente por isso, o selecionador enalteceu a importância de ser possível continuar a fazer mais do que três substituições. “É importante terem mantido as cinco substituições. Nos particulares chegam a fazer 8, 9 10 substituições nos intervalos. Ninguém está bem”, voltou a apontar.
Fernando Santos comentou ainda o apertado calendário da Seleção: “É muito difícil encontrar uma solução. Todos temos uma opinião. Esta questão dos três jogos em dois meses está ligado ao play off do campeonato da Europa. Se não houvesse essa decisão penso que não haveriam os três jogos. É preciso decidir quem vai estar no campeonato da Europa. Para as seleções não é nada positivo. Nas próximas convocatórias vão trazer mais jogadores. Se calhar se fosse possível escolher não haveria jogos, porque nesta fase é muito difícil para todos nós, para clubes, que depois vão entrar numa fase de grande competitividade. Não podemos resolver o problema e o que temos de fazer é esquecer. Não vale a pena bater no ceguinho. Estar sempre a encontrar factores que desmotivam. Nós vamos ter de jogar com a mesma alegria e empenho que temos demonstrado. Não somos favoritos, mas somo candidatos a ganhar”.
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