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O Manchester City vai poder jogar nas competições europeias depois de vencer o recurso no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra os dois anos de suspensão das competições da UEFA, depois de, no passado dia 14 de fevereiro os atuais campeões ingleses verem a UEFA decretar o seu afastamento das provas europeias por duas épocas – 2020/2021 e 2021/2022.
O City tinha sido banido pela UEFA e punido ainda com uma multa de 30 milhões de euros. Em causa estava uma violação grave dos Regulamentos de Licenciamento e do Fair Play Financeiro entre 2012 e 2016, que começou a ser investigada a 7 de março de 2019, depois da divulgação de correspondência do Manchester City por parte de vários meios de comunicação social, em particular do jornal alemão ‘Der Spiegel’ que publicou uma série de documentos que apontavam para uma injeção de dinheiro por parte de Sheikh Mansour, dono do clube, num valor acima do permitido pela UEFA e pelas regras do Fair Play Financeiro.
O City, na altura, saudou a decisão da UEFA – através da Comissão de Controlo Financeiro de Clubes – de abrir investigação ao processo, uma vez que deste modo iria “encerrar a especulação que resulta de um ataque informático ilegal” e da “publicação de ‘e-mails’ do City fora do contexto”.
As perdas financeiras para o Manchester City decorrentes de uma ausência das provas europeias excederiam em muito os 100 milhões de euros por ano e não deixaria de ter consequências nefastas para o clube, tendo em conta que a Liga dos Campeões serve como uma vitrina para os proprietários do clube, que são dos Emirados Árabes Unidos.
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