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Bruno Lage fez, esta segunda-feira, a conferência de imprensa de antevisão ao duelo frente ao Barcelona, a contar para a segunda mão dos ‘oitavos’ da Liga dos Campeões.
Abordagem ao jogo
“Esperamos uma abordagem semelhante aos dois jogos que realizámos. Num ou outro detalhe alguns apontamentos diferentes, que foi aquilo que verificámos de um jogo para outro. Mas, acima de tudo, uma equipa que gosta de ter bola, de jogar pelos médios, de colocar os avançados em situações de um para um. E uma equipa que gosta de pressionar alto. O mais importante é sentirmo-nos confiantes por vários motivos, e o mais importante foi olharmos para os dois jogos, para aquilo que fizemos, para as oportunidades que criámos. Sentimos que amanhã temos um jogo decisivo, mas que temos de ter coragem e ambição de jogar o nosso jogo e marcar os nossos golos para podermos seguir em frente. É esse o nosso objetivo. Seria um prestígio enorme”.
Chave para ganhar
“Temos que entender que o Barcelona é uma grande equipa. Cheia de jogadores de enorme qualidade, em particular os três da frente, apesar de ter sido o guarda-redes a destacar-se no último jogo. Um treinador que está a fazer um trabalho incrível, já tem experiência de vencer a Liga dos Campeões. Barcelona ainda não perdeu na Europa este ano e teremos esse desafio. Quando jogámos contra o Barcelona, criámos imensas oportunidades, ficámos com a sensação que poderíamos ter tido resultados diferentes. Mas é trazer tudo o que de bom fizemos nesses jogos e colocar amanhã, na hora da verdade, em prática. Perceber como podemos dar continuidade aos dois jogos que já fizemos com o Barcelona”.
Dificuldade em marcar
“Não acredito que esteja a faltar nada. É golo. O que fizemos nos últimos jogos tem sido muito bom. É um facto que podíamos ter feito mais golos em função das oportunidades, mas também temos de analisar que, nesses jogos, proporcionámos grandes tardes ou noites ao guarda-redes adversário. É olhar pelo lado positivo. Quantas mais oportunidades criarmos, mais chance teremos de marcar”.
Barcelona favorito
“É uma grande equipa, sim. Mas o mais importante sobre o Barcelona, e em termos de favoritismo, é amanhã termos a capacidade de fazer o nosso jogo e vencer”.
Raphinha
“O Raphinha tem feito realmente um percurso muito interessante, já o conhecia do Sporting e joguei contra ele quando estava no Leeds. Acho que está a fazer um grande trabalho. Bola de Ouro? Quem sabe…”.
Yamal
“A nossa forma de ver o jogo não é apenas estarmos preocupados com um jogador. É realmente um jogador muito bom, também em função da idade e do talento que tem. Mas do outro lado está o Raphinha, e depois tem um ponta-de-lança que tem sido dos melhores do mundo ao longo dos anos. São três homens muito fortes, que combinam muito bem. Vemos o Lewandowski a baixar, a combinarem… Têm uma dinâmica muito interessante, são muito fortes a atacar a profundidade, muito bons no um contra um também. São também muito bons nas combinações, em particulares quando os médios os encontram entrelinhas. Mas nós também temos jogadores com enorme qualidade e, o mais importante, é olhar para o jogo num aspeto coletivo. A resposta que temos de dar é em equipa. Saber que temos de defender, de ter iniciativa, e quando tivermos a bola, de saber procurar os espaços que são menos favoráveis ao Barcelona e mais favoráveis a nós”.
Carreras e Dahl
“Vou usar a expressão do Tomás: preparamos todos os jogos da mesma maneira. O Dahl é um jovem jogador, com um enorme talento, e teve uma adaptação muito boa ao clube e à forma de jogar. Tem sido utilizado de várias formas e isso é bom para o nosso jogo. Está encontrado com a equipa, com os colegas, com a nossa forma de jogar. Preparou-se normalmente e amanhã vai jogar”.
Ansiedade
“Não acredito. Pela experiência que a equipa tem, não acredito. E, curiosamente, a equipa entrou sempre muito bem nos jogos com o Barcelona. No primeiro, já estávamos a vencer 1-0 ao início, e no segundo fizemos logo um remate à baliza no começo. Sinto a equipa tranquila e confiante, e amanhã teremos de ter a capacidade de reproduzir o que fizemos nos outros jogos”.
Pedri
“Faz-nos preparar bem os nossos médios, que também são muito inteligentes e percebem como o Barcelona constrói. Muitas vezes com os dois centrais, muitas vezes com um dos laterais baixos, outras com um médio entre os centrais. Mas são realmente muito bons a tocar a bola. Têm o tempo, são calmos, tranquilos. O adversário quase chega e a bola já está a circular noutro espaço. Nós falámos muito, porque quer no primeiro quer no segundo jogo, tivemos muitas oportunidades, e concordo com o que diz, dos três avançados e do guarda-redes serem muito bons. Mas quer num jogo quer no outro, o combate estratégico dos médios foi muito interessante. Fizemos uma excelente partida quando jogaram o Florentino, o Kökçü e o Aursnes, e no outro também. A estratégia foi muito interessante de ver e analisar”.
Pau Cubarsí ausente
“Posso falar disso à vontade porque o outro treinador já percebeu perfeitamente o nosso jogo. Preparamos muito a estratégia em função dos centrais, do pé dominante deles, e depois quais os laterais, as linhas de passe mais utilizadas. Depois definimos a nossa pressão. Estamos preparados para esse desafio…”.
Impacto morte médico do Barcelona
“Essa pergunta leva-me a dizer outra vez que lamento a morte do médico do Barcelona. Não sei como vão reagir. Querem dedicar a vitória a uma pessoa próxima deles. Também há o nosso lado. Temos um jogador de 37 anos que ficou em casa, o Di María, que tem um recorde para bater. Para o clube é importante seguir na prova, pelo prestígio e pelo lado financeiro. Temos os nossos motivos e estamos confiantes”.
Florentino titular
“O Tino vai treinar e só amanhã tomaremos a decisão final. Aquilo que digo dos dois jogos é trazer as coisas positivas. Criámos muitas oportunidades. É tentar criar o número suficiente de oportunidades que nos permita marcar os golos para seguir em frente”.
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