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O ex-presidente do Sporting, Bruno Carvalho, foi esta quinta-feira absolvido das acusações de autoria moral do ataque de Alcochete, após lida a sentença pela juíza Sílvia Pires, que presidiu o coletivo de juízes que julgou o caso.
“Quanto a Bruno de Carvalho não se provou que os textos nas redes sociais tivessem como objetivo incitar a Juve Leo. Nem a frase ‘façam o que quiserem’, referiu a juíza, antes de anunciar a decisão.
Além de Bruno de Carvalho, também o líder da Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido por “Mustafá”, e Bruno Jacinto, ex-Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA), foram considerados inocentes, sendo que Nuno Mendes também foi ilibado da acusação de tráfico de estupefacientes, uma vez que não se provou que a droga encontrada nas instalações da claque lhe pertencia.
Relativamente aos restantes 41 arguidos do processo, cinco foram condenados a cinco anos de prisão efetiva, devido a terem antecedentes criminais, e os restantes 36 condenados a penas suspensas e à realização de trabalhos comunitários.
Na leitura do acórdão foram ainda excluídas as condenações por terrorismo, uma vez que os arguidos tinham um alvo definido, sem interferirem com a paz pública, e sequestro.
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