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No duelo entre os dois primeiros classificados do campeonato, o Benfica bateu o FC Porto por 1-0, com Rafa novamente a decidir no Dragão, à semelhança do que tinha feito no último triunfo benfiquista, em 2019, e deixando as “águias” com seis pontos de vantagem.
Com a pressão de alcançar o topo, o FC Porto apresentou-se ofensivo, com Pepê como lateral-direito, e pressionou desde cedo. A primeira ameaça veio da cabeça de Matheus Uribe, logo aos 9 minutos, mas a bola passou ao lado. Aos 15′, Mehdi Taremi saltou mais alto para cabecear após cruzamento de Zaidu, mas quando os adeptos portistas se preparavam para gritar golo, Odysseas Vlachodimos voou e esticou o braço para fazer uma enorme defesa. A resposta encarnada surgiu por intermédio de Rafa, que cabeceou à figura de Diogo Costa (23′). Logo de seguida, no espaço de quatro minutos, desenhou-se o primeiro momento crucial do jogo: em duas faltas, Eustáquio viu dois cartões amarelos (24′ e 27′) e foi expulso.
Perante a vantagem numérica, o Benfica pegou no jogo e podia ter marcado aos 36 minutos, mas a sorte protegeu os anfitriões. Aursnes escapou pela esquerda e rematou ao poste, a bola ressaltou no guarda-redes e sobrou para Rafa, que cabeceou à barra. Até ao intervalo, o melhor que os “dragões” conseguiram foi um livre de Otávio para defesa fácil de Odysseas Vlachodimos.
Ao intervalo, o Benfica fez três alterações de uma assentada, retirando jogadores já com amarelo, e assumiu o controlo dos acontecimentos, com o FC Porto remetido ao seu meio-campo. O primeiro lance perigoso aconteceu aos 59 minutos, com Grimaldo a cruzar atrasado e Rafa a rematar bem direcionado, valendo o desvio de David Carmo para canto. O FC Porto procurava sair em ataques rápidos e num deles, com atrapalhação benfiquista à mistura, Gilberto acaba por rematar contra a própria baliza, valendo boa defesa do guardião encarnado (69′). Três minutos depois aconteceu o único golo do jogo. Pepê rompeu pela direita e cruzou para corte adversário, com a bola a sobrar para Rafa, que avançou no terreno, combinou com Neres e recebeu de costas na área, virando-se e rematando em jeito junto ao poste.
Com o Benfica a facilitar, o FC Porto aproveitou a deixa e arriscou no ataque, mas a boa jogada de Otávio apenas serviu para Toni Martínez cabecear à figura do guardião grego (81′). Já nos descontos, a jogada de David Neres na direita terminou com um cruzamento para a área que David Carmo quase transformou em auto-golo, valendo a grande defesa de Diogo Costa, que tirou a bola em cima da linha. Ainda houve tempo para Veron visar a baliza das “águias”, aos 96′, mas o remate do brasileiro não saiu com a força desejada e ainda desviou em Otamendi, para defesa tranquila de Odysseas Vlachodimos.
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