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Sporting e Benfica protagonizaram uma grande final da Taça da Liga. Depois do empate a uma bola no tempo regulamentar, a decisão chegou nas grandes penalidades. Trincão falhou a decisiva e permitiu a festa dos encarnados que venceram por 7-6.
Bruno Lage repetiu o onze que venceu o SC Braga na meia-final enquanto Rui Borges foi forçado a mexer no xadrez com a inclusão de João Simões no meio-campo ao lado de Hjulmand.
Início de jogo rápido com remates para ambos os lados antes dos dez minutos de jogo. Di María testou a atenção de Israel aos 8 minutos, Maxi Araújo fez o mesmo a Trubin no minuto seguinte. Aos 14′, Quenda ganhou posição na esquerda do ataque e rematou para uma defesa com as pernas do guarda-redes ucraniano.
Em cima da meia-hora de jogo chegou o primeiro golo da partida. A bola abriu na esquerda em Schelderup, o dinamarquês puxou para dentro e rematou cruzado fora do alcance de Israel. Estava inaugurado o marcador. O Sporting respondeu de imediato com Quenda a rematar ligeiramente ao lado.
O golo tornou as equipas ainda mais soltas em campo. Em dois minutos Pavlidis podia ter aumentado mas cabeceou ao lado e Quaresma aproveitou uma desatenção de Carreras para atirar por cima.
Aos 40 minutos, Florentino derrubou Maxi Araújo dentro da grande área e João Pinheiro assinalou prontamente grande penalidade, uma decisão validada pelo VAR na Cidade do Futebol.
Encarregado de cobrar o castigo máximo, o inevitável Gyokeres rematou para o meio da baliza, Trubin ainda tocou com os pés mas não evitou o golo do empate. Boa primeira parte de ambas as equipas a valer a igualdade a uma bola ao intervalo.
Para a segunda parte, Bruno Lage lançou Akturkoglu no lugar de Schjelderup. Ao contrário do primeiro tempo, o jogo não esteve tão rápido, com as equipas a preferirem jogar pelo seguro no momento do passe.
O primeiro lance de maior perigo só surgiu aos 62 minutos, com um remate em arco de Di María a obrigar Franco Israel a intervir. Na recarga, o uruguaio voltou a negar o golo desta feita a Kokcu.
A bola disputava-se muito a meio-campo e só a espaços chegava à baliza. E foi numa altura em que as equipas se preocupavam mais em não sofrer que se atingiu o final do tempo regulamentar. O vencedor seria decidido através de pontapés da marca de grande penalidade.
O Benfica converteu sete grandes penalidades enquanto o Sporting só converteu seis, uma vez que Francisco Trincão permitiu a defesa a Trubin. O Benfica sucede assim ao SC Braga como campeão de inverno.
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